• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Wilson está arisco e não se aproxima, diz militar que participa das buscas pelo cão na selva amazônica


Ao g1, capitão do Exército colombiano conta que equipes chegaram a ficar a 15 metros do animal, que ajudou a localizar as crianças indígenas, mas se perdeu. Militares têm jogado carne pela mata para o manter alimentado e vão usar cadela para atraí-lo. Pastor belga Wilson segue desaparecido após ajudar nas buscas pelas crianças desaparecidas na Colômbia
Forças Militares da Colômbia/Divulgação
Wilson, o cachorro que desapareceu após participar nas buscas pelas crianças que passaram 40 dias perdidas na selva colombiana, já foi visto duas vezes – a última vez, na semana passada – pela equipe que procura por ele. O animal, entretanto, não responde aos comandos e não se aproxima dos militares, contou ao g1 o capitão do Exército colombiano Ender Montiel.
O cachorro, um pastor belga integrante das Forças Armadas, chegou a ficar com os quatro irmãos, mas depois se perdeu das crianças e das equipes de busca. Agora, uma nova operação foi montada para buscar o animal.
“Em duas ocasiões, o Wilson chegou a ficar a 15 metros das tropas, mas ele não se aproxima, está arisco”, disse Montiel, que participou também das buscas pelos irmãos.
Os militares não sabem a causa exata de Wilson não se aproximar.
Capitão do Exército Ender Etiel (à esquerda), durante operação para buscar irmãos que passaram 40 dias na selva colombiana, em maio de 2023.
Arquivo pessoal/ Ender Etiel
Carnes para alimentar, cadela para atrair
Montiel disse que a nova tática dos militares para tentar convencê-lo a não fugir da equipe será levar uma cadela ao local – ainda que seja castrado, Wilson conhece o animal que passará a integrar as buscas.
Além disso, os militares e indígenas espalham pedaços de carne pelo perímetro das buscas – uma área de mata densa no sul da Colômbia – na esperança de que o cachorro se alimente.
Wilson está desaparecido desde 18 de maio, antes mesmo de as crianças serem encontradas, o que ocorreu em 9 de junho. Segundo parentes das crianças, o cachorro chegou a estar com os quatro irmãos, mas depois desapareceu. A mais velha deles, Lesly, de 13 anos, desenhou o animal em papéis no hospital onde estão internados, em Bogotá.
Cem integrantes das equipes de busca, formadas por militares e indígenas, estão atualmente à procura de Wilson.
“Para nós, o Wilson é um integrante como outro qualquer do grupo. Não deixaremos de buscar, e nós sabemos que ele está vivo”, disse Montiel.
Desenho feito por Lesly, uma das crianças indígenas encontradas, retratando o cachorro Wilson na selva.
Reprodução/Fuerzas Militares de Colombia

Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1