Empresas procuram pessoas com liderança
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Ser líder no mercado de trabalho de hoje e do futuro não é uma característica necessariamente ligada a cargos de chefia ou gerência. As empresas procuram hoje, segundo especialistas em recursos humanos e carreiras, pessoas que inspirem e influenciem outras a chegarem em resultados, o que torna a habilidade fundamental. Leia mais sobre A Tribuna nas Escolas aqui“O desenvolvimento da habilidade de liderança é hoje fundamental, pois o ambiente de trabalho exige um processo colaborativo constante. E o conceito mais aceito de liderança é que ‘liderar é fazer através das pessoas’. Com tanta inovação, múltiplas tecnologias e conhecimento em permanente expansão, a necessidade de contar com times de trabalho é indispensável”, explica o consultor empresarial Gláucio Siqueira. Ele destaca ainda que a liderança se desenvolve a partir do livre pensamento, da possibilidade de contestar as “verdades estabelecidas”. “Precisamos realmente entender que a rebeldia, a vontade de mudar, devem ser estímulos para que a liderança se manifeste. Mas, naturalmente, isso virá acompanhado de orientações morais, éticas e exemplos positivos da sociedade para que a rebeldia seja canalizada positivamente”.A psicóloga e especialista em RH Martha Zouain esclarece que a liderança hoje, diferente do senso comum, não está sempre relacionada à pessoa que vai mandar. “A liderança hoje é vista de maneira mais abrangente. O líder é aquela pessoa que vai inspirar outras, dentro de um determinado contexto, a conquistar resultados que aquele grupo nunca chegaria sozinho”. A importância de trabalhar essa habilidade desde cedo, segundo a especialista, faz com que as habilidades sejam construídas durante toda a vida. “Com isso, esse jovem chega ao mercado de trabalho mais preparado e pode contribuir mais”.A neuropsicopedagoga Thais Cruz diz que é preciso criar oportunidades tangíveis para os jovens exercitarem sua liderança. “Isso pode ser feito por meio da criação de programas de estágio, voluntariado, participação em organizações estudantis ou iniciando seus próprios empreendimentos. A prática é fundamental para que os jovens possam desenvolve e ganhar confiança como líderes”.Conquistas e desenvolvimento
Na foto, Helena Dadalto, de apenas 6 anos.
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Na Escola Monteiro, todas as turmas, desde o ensino fundamental até o ensino médio, possuem eleições para escolher seus representantes. A pequena Helena Dadalto, 6, é um desses representantes e uma das conquistas foi a troca das pedrinhas do parquinho por uma opção que não machucasse os pés. “A proposta das assembleias têm tudo a ver com desenvolvimento de competências socioemocionais, cada vez mais importantes para o futuro profissional”, destaca Tiziana Dadalto, mãe de Helena.Leia maisGrêmios estudantis formam novos líderesO que a educação fez por mim: Ethel Maciel e Fabrício GramlichProjeto de A Tribuna é selecionado pela Meta
