A inflação anual da Argentina avançou para 114,2% em maio. O aumento foi de 5,4 pontos percentuais em relação aos 108,8% registrados em abril.
Os dados foram divulgados nesta 4ª feira (14.jun.2023) pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). Eis a íntegra do relatório (762 KB, em espanhol).
A taxa mensal de maio foi de 7,8%, abaixo da registrada em abril (8,4%). Segundo o Indec, o setor de habitação, água, eletricidade e outros combustíveis puxou a alta do índice de preços no mês, com aumento de 11,9%. O grupo de restaurantes e hotéis (9,3%) e de saúde (9%) também impactaram no resultado.
No ano, o grupo que registrou o maior aumento no acumulado de 12 meses foi o de restaurantes e hotéis, que tiveram alta de 134,5%. Em seguida, aparece o setor de vestuário e calçados, com 124,7%.
Para controlar a alta nos preços, o BCRA (Banco Central da República Argentina) aumentou em maio a taxa básica de juros, a Leliq, de 91% para 97% ao ano. O índice está no maior patamar da série histórica, iniciada em dezembro de 2015.
