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Com hospitais pediátricos lotados, RN tem 35 crianças a espera de leitos na rede pública


São 10 na fila para UTI e 25 para enfermaria e a maioria das internações são por doenças respiratórias. Autoridades de saúde mostram preocupação com baixo índice de vacinação. Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal RN Rio Grande do Norte Ambulância
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
O Rio Grande do Norte tem 10 crianças a espera de leitos de UTI pedriátrica e 25 que aguardam por leitos clínicos na rede pública de saúde. Os dados foram repassados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (14) a pedido da Inter TV Cabugi.
Alguns desses hospitais estão superlotados, como é o caso do Maria Alice Fernandes, na Zona Norte de Natal. A unidade possui 49 leitos de enfermaria e 20 de UTI – sendo 10 pediátricas e 10 neonatais -, e todos estão ocupados.
Um dos bebês que está no Hospital Maria Alice Fernandes é Pedro Henrique, de 1 mês e meio. Ele está na UTI pediátrica da unidade se recuperando de uma bronquite.
“Começou com o nariz entupido, depois que teve alta da maternidade a gente teve todos os cuidados, mas infelizmente eu peguei a gripe e ele também. Começou com a saturação caindo e precisou ser internado”, contou a dona de casa Clécia Morais, mãe de Pedro.
As doenças respiratórias são exatamente a maioria desses casos. “Normalmente, em todos os anos a gente tem essa sazonalidade. Mas nesses meses desse ano surpreendeu, porque teve um pico muito alto”, disse a diretora do hospital Maria Alice Fernandes, Suyame Ricarte.
Segundo a Sesap, considerando todos os hopitais pediátricos em todo o estado, o ocupação dos leitos chega a 90%, sendo as UTIs neonatais a de maior índice, com 96%,. As enfermarias pediátricas tem 78% de ocupação e as enfermarias neonatais, 62%.
Diante desse cenário, outra preocupação das equipes de saúde é o período junino, época em que as crianças são expostas a fogos de artifício e fogueiras juninas, o que potencializa o risco de doenças respiratórias.
Baixa cobertura vacinal
O aumento das doenças respiratórias preocupa as autoridades de saúde principalmente pela baixa cobertura vacinal. Segundo a Sesap, cerca de 37% do público infantil se vacinou contra gripe e Covid.
Dose pediátrica da vacina contra a covid
Beatriz Galvão/g1 RO
“A gente faz um alerta pra população, pros pais procurarem os pontos de saúde para vacinarem suas crianças”, pede Suyame Ricarte, diretora do hospital Maria Alice Fernandes.
“Pedimos aos papais e às mamães que levem suas crianças pra vacinarem nos postos de saúde o mais rápido possível para que assim a gente evite essa solicitações de internação, por Influenza [gripe] ou por outros vírus respiratórios”, reforçou a coordenadora estadual de imunização, Laiane Graziela.
As vacinas são responsáveis por evitar casos graves e mortes provocadas por essas doenças. “A vacina é um dos maiores avanços da medicina, através dela a gente conseguiu controlar inúmeras doenças, erradicar até mesmo a varíola, que foi considerada erradicada através da vacinação em massa”, explicou o médico pediatra Ney Marques Fonseca.
“O sarampo não chegou a ser erradicado, ainda existe e está ressurgindo com força exatamente pelo fato de algumas crianças deixarem de ser vacinadas. Então o vírus volta a circular”, alertou.
Em meio a esse cenário, nesta semana a prefeitura de Natal fechou o Hospital Pediátrico Nivaldo Sereno Júnior para devolução do prédio alugado em Candelária, o que preocupou pais e funcionários. As crianças internadas foram transferidas para a Maternidade Arakén Pinto.
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