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Mães protestam contra trens que bloqueiam única passagem em bairro do litoral de SP; VÍDEO


Moradoras do bairro Vale Novo, em São Vicente, no litoral de São Paulo, alegam que as composições as impedem de levar os filhos para escola e ir a consultas médicas. Elas também reclamam da falta de segurança a que estão expostas as crianças. Mães protestam contra trens que bloqueiam única passagem em bairro do litoral de SP
Um grupo mães e moradoras do bairro Vale Novo, em São Vicente, no litoral de São Paulo, realizou um protesto em frente à linha férrea contra os trens que bloqueiam, segundo elas, a única passagem disponível da comunidade local a outros pontos do município. O ato aconteceu nesta quarta-feira (14) perto da divisa com Cubatão (SP).
As mulheres disseram que as composições do trem ficam paradas e as impedem de levar os filhos às escolas e ir a consultas médicas. De acordo com Gabrielly Lopes Cavalcante, de 38 anos, algumas crianças chegam a passar por baixo dos trens, se colocando em situação de risco. “Apenas queremos o nosso direito e dos nossos filhos”.
À reportagem, Cristiane Ferreira Pinheiro, de 35, que participou do protesto, disse que os trens passam de quatro a cinco horas parados na passagem. “Hoje mesmo, o trem ficou parado desde às 11h e veio sair às 15h. As crianças ficam sem ir para a escola e a gente sem poder ir e vir para lugar nenhum”.
Em nota, a Polícia Militar (PM) informou aproximadamente 30 pessoas protestaram e bloquearam a linha férrea com objetos não identificados. A corporação informou que a via foi liberada de forma pacífica e sem necessidade de intervenção.
Mães bloquearam a linha férrea para protestar contra os trens que travam a passagem dos moradores do bairro Vale Novo, em São Vicente (SP)
Arquivo Pessoal
Rumo
Em nota, a Rumo informou que busca organizar as paradas da sua operação para reduzir os impactos às comunidades que moram perto das linhas férreas e, nos últimos meses, com os episódios de vandalismo, as paradas foram mais longas para retirar com segurança os produtos derramados nos trilhos.
Segundo a nota, visando a melhoria da interface entre a operação e a comunidade, a concessionária está conduzindo um diagnóstico socioterritorial para determinar as melhores soluções que poderão ser feitas em conjunto com o poder público.
A empresa reforçou, ainda, a orientação para que a população sempre mantenha uma distância segura dos trens, parados ou em movimento. A travessia segura deve ser feita sempre nas passagens oficiais e com atenção aos sinais sonoros e visuais.
O g1 entrou em contato com a prefeitura de São Vicente, que disse não responder pela linha férrea.
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