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Hemorio faz parceria com o setor de transportes para reembolsar o valor das passagens de quem doar sangue

Até o dia 21 de junho, todos os doadores que usarem trem, metrô, VLT e alguns carros de aplicativo vão poder receber de volta o valor gasto para ir até o banco de sangue. Uma iniciativa inédita no país. Hemorio faz parceria com setor de transportes para reembolsar valor das passagem de quem doar sangue
Esta quarta-feira (14) é Dia Mundial do Doador de Sangue. No Rio de Janeiro, o Instituto Estadual de Hematologia, Hemorio, fez uma parceria com o setor de transportes para reembolsar o valor das passagens de quem doar sangue.
O estudante Lucas Câmara acordou cedo, foi para a faculdade e depois pegou o ônibus de Niterói para o Rio para não perder um compromisso importante: doar sangue pela primeira vez.
“A gente tem sempre que tentar ajudar o próximo, porque às vezes o próximo é a gente que está precisando da doação”, diz o estudante.
O valor que ele gastou na passagem de ônibus foi reembolsado no Hemorio, que começou nesta quarta-feira (14), no Dia Mundial do Doador de Sangue, a campanha “Rota solidária”. Até o dia 21 de junho, todos os doadores que usarem trem, metrô, VLT e alguns carros de aplicativo vão poder receber de volta o valor gasto para ir até o banco de sangue. Uma iniciativa inédita no país.
Tudo para tentar mudar o cenário dos estoques de sangue no Rio, que estão 20% abaixo do esperado para esse período do ano. Situação parecida com a de outros bancos de sangue pelo país.
Em Minas Gerais, os tipos sanguíneos negativos estão, em média, 39% abaixo do ideal. Pernambuco está com estoque baixo de todos os tipos de sangue. A Bahia também está com estoque crítico.
O Hemorio fez pesquisas para tentar entender por que algumas pessoas nunca doaram e outras não voltaram para fazer uma doação de sangue, e a conclusão é que a distância do hemocentro e a mobilidade urbana podem ser barreiras para esse ato de solidariedade.
“A gente tentou minimizar um pouco essa dificuldade. Então, as pessoas chegam aqui, se vieram de metrô, as empresas vão dar dois tickets de metrô para compensar a vinda dele aqui e o retorno para residência ou para o trabalho dele”, explica Luiz Amorim, diretor-geral do Hemorio.
O auxiliar de limpeza Gustavo Benevides foi de metrô doar e contou com o incentivo da namorada.
“Faz bastante diferença para essa pessoa chegar aqui e ser reembolsado”, afirma Gustavo.
“Perdi 6 minutos do meu tempo. E eu não posso fazer isso a cada três meses?”, questiona a estudante Rebeca da Silva.
“Existe ainda uma ideia na população que é: ‘Eu doo quando alguém pedir, algum parente, algum conhecido, eu estou pronto para ir’. Mas acontece que a maioria das vezes não dá tempo”, afirma o diretor-geral do Hemorio.
Quem precisa da doação não conhece o rosto dos doadores, mas sabe o valor de cada gota de sangue.
“Não precisa conhecer. Se chama ‘amar o próximo’. Doação é amor ao próximo”, afirma a promotora de vendas Rosane da Silva.
“Eu queria encontrar um doador e agradecer, porque um doador de sangue ele faz não só a minha vida, mas de milhões de pessoas, muito melhor”, diz o estudante Murilo Soares.
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