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Febre maculosa: Santa Catarina tem 18 registros da doença, todos com quadros leves

O Ministério da Saúde informa que, atualmente, o Brasil tem 53 de casos de febre maculosa confirmados este ano, além disso, são oito mortes registradas. Todos os óbitos ocorreram na Região Sudeste, sendo seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. Quanto ao número de casos, a maior concentração de ocorrências é verificada nas regiões Sudeste (30) e Sul (17). A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) esclarece que no Estado, este ano, já foram registrados 18 casos de febre maculosa, todos com quadros leves.

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Em 2022, Santa Catarina registrou 41 casos de febre maculosa, informa a gerente de zoonoses da Dive, Ivânia Folster. “É importante destacar que Santa Catarina não tem registro de óbitos por febre maculosa, justamente porque a bactéria encontrada no Estado é a que produz quadros menos graves. Mas é preciso estar atento à prevenção e aos sintomas da doença”, destaca.

O que é febre maculosa?

A febre maculosa é uma doença transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia. A transmissão acontece quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato.

No Brasil, o principal vetor da febre maculosa é o carrapato-estrela, que é encontrado especialmente em capivaras. Duas espécies da bactéria estão associadas aos quadros clínicos da doença:

– Rickettsia rickettsii, que leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste;

-Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves.

Sintomas

– Febre;

– Cefaleia;

– Mialgia intensa;

– Mal-estar generalizado;

– Náuseas e vômitos;

– Exantema máculo-papular (acometendo principalmente região palmar e plantar);

– Linfadenopatia;

– Escara de inoculação (lesão no local onde o carrapato ficou aderido).

A gerente da Dive destaca que os sintomas podem aparecer entre o segundo e o 14º dia de exposição. “É sempre importante procurar por atendimento médico ao apresentar sinais e sintomas. O médico vai fazer a avaliação, investigando se a pessoa mora e/ou esteve em local de mata, floresta, fazendas, trilhas ecológicas e se ela pode ter sido picada por um carrapato. Além disso, são realizados exames para confirmar o diagnóstico”, explica Ivânia.

Identificação de carrapatos

Desde o ano de 2022, Santa Catarina é referência para a região Sul para identificação dos carrapatos através do Laboratório de Entomologia da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). Os carrapatos coletados em ações de vigilância ambiental são identificados pelo Laboratório e posteriormente encaminhados para pesquisa de riquétsias no Laboratório de Referência Nacional em Vetores de Riquetsioses – Fiocruz/Ministério da Saúde.

Prevenção da febre maculosa

A prevenção da febre maculosa é baseada no impedimento do contato com o carrapato. Por isso, é recomendado:

– Usar roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro;

– Usar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas;

– Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta;

– Usar repelentes de insetos;

– Verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos;

– Se encontrar um carrapato aderido ao corpo, remova-o com uma pinça;

– Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água;

– Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos.

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