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Famílias alegam inocência de jovens presos por suspeita de fazer parte de esquema de falso consórcio no Rio


Segundo famílias, jovens participaram de processo seletivo da empresa sem ter conhecimento do esquema criminoso. A Polícia Civil acredita que todos os presos tinham conhecimento da ilegalidade da empresa. Caroline e Lívia foram presas por suspeita de fazerem parte de esquema de falso consórcio de veículos no Rio
Reprodução
As defesas de jovens presos na última semana, por suspeita de fazer parte de esquema de falso consórcio de veículos no Rio alegam que eles participaram de processo seletivo da empresa sem ter conhecimento do esquema criminoso. 
No último dia 5 de junho, a Polícia Civil do Rio prendeu um grupo de 18 pessoas, no Centro do Rio, suspeitos de aplicar o golpe do falso consórcio de veículos. Segundo as investigações, a quadrilha anunciava carros, motos e caminhões em sites de vendas na internet e atraía as vítimas com promessas de crédito pré-aprovado. 
Segundo as investigações, a empresa cobrava 10% do valor da compra antecipadamente e os veículos nunca eram entregues.
A Polícia Civil acredita que todos os presos tinham conhecimento da ilegalidade da empresa. 
De acordo com as famílias, os jovens presos também foram vítimas do esquema da empresa. Eles teriam se inscrito na oportunidade em uma página de anúncio de vagas de emprego na internet. 
“Minha filha estava trabalhando em outro serviço quando apareceu essa oportunidade e ela achou que era melhor. Ela achou a vaga na internet, se inscreveu, fez a entrevista, passou por todo o processo seletivo. No dia que foi fazer a entrevista, ficou pra fazer um teste e no dia seguinte já estava empregada”, disse Ingrid da Silva, mãe de Ana Caroline Rosa da Silva, de 26 anos, que trabalhava há 2 meses na empresa. 
Assim como Ana Caroline, outros 14 funcionários presos eram recém contratados e trabalhavam há menos de 3 meses na empresa. Todos tinham entre 18 e 30 anos. 
Eles foram enquadrados nos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, propaganda enganosa e tentativa de estelionato. 
A mãe de Ana Caroline diz que a filha vinha se queixando, há dias, com relação ao emprego. “No dia das mães ela disse que não estava muito satisfeita com o serviço, porque estava entrando muita gente nova e não estavam assinando a carteira dela e tinham dado um prazo pra isso. Ela também não estava recebendo o que pensava que iria receber”, relata Ingrid da Silva. 
A família de uma das presas, Livia Ramos de Souza, de 19 anos, alega que a jovem, ao ver a oportunidade em um site, foi até o endereço da empresa entregar um currículo pessoalmente. Ela conseguiu o emprego e foi presa horas depois.
“Chegando lá, ela se apresentou e fizeram apenas um treinamento com ela. Ela foi às 10h da manhã e às 14h a polícia chegou. Foi apenas o primeiro dia dela, minha filha é inocente nessa história”, conta Cristiane Ramos, mãe de Lívia.
Um dos donos da empresa, Jhonatan Edmilson de Lima, segue foragido. 
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio disse que decidiu, em audiência de custódia realizada no dia 8 de junho, converter a prisão em flagrante dos acusados em prisão preventiva para “se acautelar a ordem pública e a ordem econômica”. O órgão disse, ainda, que as defesas dos acusados apresentaram pedidos de revogação das prisões que ainda serão examinados. 
*Estagiária, sob a supervisão de João Ricardo Gonçalves

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