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Mauro Paulino: projeto que torna crime discriminar políticos é ‘corporativismo explícito’

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negou que o tema tenha sido tratado de forma “açodada”. O texto foi aprovado por 252 votos a favor e 163 contrários. Mauro Paulino: “Aprovação do PL contra discriminação de políticos é uma capa de proteção”
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto que propõe criminalizar a discriminação de pessoas “politicamente expostas”, como políticos, ministros do Poder Judiciário e detentores de cargos comissionados. Para o comentarista Mauro Paulino da GloboNews, a medida é “corporativismo explícito”.
“Foram cenas de corporativismo explícito extremo mais uma vez no Congresso. A agilidade com que se aprovou a urgência da matéria e, depois, a velocidade com que se colocou em votação e se aprovou é quase inédito, porque o Congresso não costuma ter essa agilidade para temas que não sejam do seu próprio interesse”, analisa Mauro.
O texto, que ainda tem que ir ao Senado, foi aprovado por 252 votos a favor e 163 contrários.
Para o comentarista, ao contrário do que afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o texto foi votado de forma apressada.
“Foi votado, sim, de forma açodada. É capa de proteção para políticos, parlamentares e magistrados. São pessoas que já são ultraprotegidas na sociedade, já têm segurança própria, já têm série de benefícios e privilégios”, diz.
Para Mauro Paulino, o projeto aprovado nesta quarta pela Câmara visa proteger ainda mais o Congresso.
“Todos foram pegos de surpresa, foi feito na surdina, por trás dos panos e colocado em votação dessa forma que vimos. Então, é algo a ser muito bem analisado pelo Senado e que demonstra, mais uma vez, como esse Congresso tenta se autoproteger o tempo todo”, completa.

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