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Com incerteza sobre Turismo, Lula faz 3ª reunião ministerial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz a 3ª reunião ministerial de seu governo nesta 5ª feira (15.jun.2023). O 1º encontro foi em 6 de janeiro, logo depois da posse. Já o 2º foi em 10 de abril, para o balanço dos 100 dias de governo. A reunião de hoje será marcada pelo impasse envolvendo a saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, do cargo.

Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o objetivo é “ouvir cada ministro e cada ministra e fazer um balanço”. Ele chegou a afirmar ainda que é “natural” que um governo, que constantemente avalia seus ministros por critérios “técnicos e políticos”, troque peças com o tempo.

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Todos os 37 ministérios de Lula estarão ao menos representados no Palácio do Planalto para a reunião. Isso porque o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está em Genebra, na Suíça. O secretário-executivo do ministério, nesse caso, está como ministro interino e comparecerá ao evento.

Nas reuniões ministeriais amplas como a desta 5ª, todos os ministros sentam-se em uma grande mesa no 2º andar do Palácio do Planalto. Começam com as falas de Rui Costa, ministro da Casa Civil, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio presidente Lula. Esse 1º momento deve ser transmitido ao vivo pelos canais oficiais do governo federal.

Quem também tem participado dessa etapa da reunião ministerial é a primeira-dama, Rosângela Silva, conhecida como Janja. Segundo sua assessoria, ela só estará presente enquanto houver a transmissão para o público geral e depois sairá do espaço.

A duração da reunião ministerial também é uma incógnita. Na agenda oficial de Lula, este é o último evento. Ou seja, o encontro começa às 10h –deve atrasar–, mas não tem hora certa para acabar. Nos compromissos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por outro lado, o evento está marcado para acabar às 16h. No caso de Alckmin, ele tem outro compromisso marcado para às 15h.

União Brasil & Turismo

A pressão do União Brasil para trocar Daniela Carneiro só aumentou depois que a deputada licenciada pediu desfiliação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O nome do deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) foi confirmado pelo líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento, e pela bancada da sigla na Câmara como o indicado.

Na 3ª (13.jun), Lula se reuniu com Daniela e, ao contrário do que era esperado, decidiu manter a ministra no cargo por ora. No entanto, nos bastidores, a troca já está encaminhada, e Lula estaria ganhando tempo para não haver “derrotados” e para poder contemplar a ministra em outro lugar do governo.

Apesar da boa relação com a Daniela, por estar fragilizado no Congresso, Lula busca ampliar sua base de votos. Atender ao pedido do União Brasil seria um caminho importante para atrair a legenda para o lado do Planalto.

1ª reunião ministerial

O 1º encontro a reunir todos os ministros se deu na 1ª semana de governo, em 6 de janeiro. Naquele momento, Lula já avisava aos ministros da importância que daria à relação com o Congresso, além de deixar claro que suas decisões são, acima de tudo, políticas.

Lula demonstrou incômodo durante a 1ª reunião ministerial com a empolgação de alguns ministros com a posse do novo governo. O petista reuniu 160 mil pessoas no entorno do Palácio do Planalto em 1º de janeiro, quando tomou posse oficialmente.

Veja onde se sentaram os presentes na 1ª reunião ministerial do governo Lula: 

Segundo o chefe do Executivo, não adiantaria indicar somente técnicos e não conseguir votos suficientes nas Casas. “Muitos de vocês são resultado de acordos políticos. Não adianta a gente ter o governo mais tecnicamente formado em Harvard e não ter votos na Câmara dos Deputados”, disse aos ministros.

O presidente ainda reconheceu dependência do governo em relação ao Congresso: “Nós não mandamos no Congresso, dependemos do Congresso. Cada ministro tem que ter a paciência de atender bem cada deputado, senador, senadora. Senão, quando a gente vai pedir um voto, ele diz: não, fui em tal ministério e nem me receberam”.

Divergências no governo, atuação para crescimento econômico e melhorias na educação e na cultura também foram temas no discurso do presidente. 

Além do comando da Esplanada, estiveram presentes os líderes do Governo no Legislativo: Jaques Wagner (PT-BA, líder no Senado), José Guimarães (PT-CE, líder na Câmara) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP, líder no Congresso).

2ª reunião ministerial 

Já o 2º encontro se deu em 10 de abril –marco de 100 dias de governo– na intenção de fazer um balanço e pensar uma próxima fase. Quando teve a palavra, Lula falou por 1h8min24s. Leia aqui a íntegra do discurso feito à época.

Assista à íntegra do discurso:

O governo aproveitou a ocasião para lançar uma campanha dos 100 dias de governo. O slogan da campanha foi “#OBrasilVoltou”, que já havia sido utilizado anteriormente pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) quando celebrou 2 anos à frente do Palácio do Planalto.

Lula comemorou a data com uma reunião ministerial parcialmente aberta ao público. O presidente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, discursaram nos primeiros minutos do evento.

O governo disse, em vídeo de comemoração aos 100 dias, que o respeito internacional voltou, assim como o valor à cultura, o cuidado com o meio ambiente, a proteção à saúde e o respeito a todas as crenças.

O Brasil que ama a sua terra, sua cultura, sua natureza, sua gente voltou. Voltou para cuidar e fazer mais, muito mais, para cada brasileiro e brasileira, unindo cuidado e crescimento, pessoas e desenvolvimento. Respeito aqui dentro e lá fora. O Brasil voltou para fazer mais por nossa gente”, disse. O vídeo termina com o slogan oficial do governo: “Brasil, união e reconstrução”.

Assista (1min10):

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