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Ao menos 80 idosos são vítimas de golpes por dia no RJ

Dados do ISP mostram que cresceu o número de queixas por estelionato de 2021 para o ano passado. Idosos representam um terço dos alvos de estelionato no estado
Em 2022, 30.243 idosos no Estado do Rio de Janeiro procuraram a polícia para prestar queixa de estelionato — em uma média de 83 vítimas de golpes por dia nessa faixa etária.
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) em alusão ao Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado nesta quinta-feira (15).
Entre 2021 e 2022, no RJ, esse crime aumentou 56,8% nessa faixa etária – quem tinha acima de 60 anos representou mais de um terço do total de vítimas de estelionato no estado no ano passado.
Além dos estelionatos, a violência moral (calúnia, difamação e injúria) também se destacou entre a população com mais de 60 anos. Em 2022, 18.478 pessoas idosas procuraram as delegacias do estado para denunciar que foram vítimas de algum desses três delitos. As mulheres representaram a maior parte delas.
A Polícia Civil do RJ tem uma unidade exclusiva para essa população. A Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa de Terceira Idade (Deapti), na Rua Figueiredo de Magalhães 526, em Copacabana, possui profissionais capacitados a fazer o acolhimento às vítimas.
“A maior parte das investigações conduzidas pela Deapti estão relacionadas à violência financeira, como furto, estelionato e desvio de proventos”, afirmou o delegado Mário Silva, titular da especializada.
“O combate a essas práticas é fundamental, pois elas interferem na independência das vítimas, que muitas vezes são pessoas abandonadas pelas famílias. Entender a natureza desses crimes e sua incidência ajuda a pautar o planejamento das ações da Polícia Civil junto a esse público”, explicou.
Outra iniciativa do governo do estado é a Secretaria Estadual de Juventude e Envelhecimento Saudável, que trabalha políticas públicas para auxiliar no combate e na conscientização sobre os crimes contra as pessoas idosas.
O 15 de junho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011, com o objetivo de chamar a atenção para a existência de violações dos direitos das pessoas idosas e divulgar formas de denunciá-las e combatê-las.

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