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Opinião: Styvenson decide migrar para o PP, após conversa com Ciro Nogueira

O senador Styvenson Valentim, que anunciou no início do ano que deixará o Podemos, tomou uma decisão: vai assinar a ficha de filiação do PP. Tudo já combinado com o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), ex-ministro da Casa Civil do Governo Jair Bolsonaro.

Atualmente, o partido no Rio Grande do Norte é controlado pelo ex-deputado Beto Rosado, até então apadrinhado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL). Mas, Ciro Nogueira comunicou que precisa aumentar a bancada do PP no Senado e quer atrair Styvenson.

O União Brasil manifestou interesse em conversas com o senador-capitão, mas Styvenson não quer ir para a sigla.

Eleito pela Rede Sustentabilidade e atualmente filiado ao Podemos, Styvenson procura um partido que dê a ele condições de disputar o Governo do Estado em 2026 “de igual para igual” com outros candidatos. Por igualdade, leia-se um fundo eleitoral portentoso, tempo de rádio e TV e capilaridade no interior. É a nova versão de Styvenson, já tratada pela coluna Opinião.

MOSSORÓ
O senador Styvenson Valentim teve uma conversa recente com Beto Rosado em uma passagem por Mossoró. Beto é adversário do prefeito Allyson Bezerra, que deve ir para o União Brasil ou o PSD. Styvenson pode assumir o controle da sigla, tudo combinado com Beto.

DEFINIDO
Beto Rosado revelou a uma fonte da coluna que não tem interesse em passar o PP do RN para a família Faria. Em 2022, o ex-ministro Fábio Faria tirou a autoridade de Beto, ao conseguir nacionalmente que o PP fosse obrigado a se coligar com o Solidariedade e apoiar oficialmente o candidato a governador Fábio Dantas. Fábio Faria e o pai, o deputado Robinson Faria, já acertaram cotas partidárias para 2024.

MUDANÇA
Apoiadores de Styvenson que gostavam do passado radical do senador alertaram que Ciro Nogueira é a expressão do Centrão e do que Styvenson entendia como “velha política”. Mas, agora ele pensa diferente e não vê problema em conversar com as lideranças. Além de avaliar entrar no PP, costura também uma rede de apoio de prefeitos, que têm feito uma peregrinação ao gabinete do senador em busca de recursos de emenda parlamentar.

2024
A coluna Opinião já sabe que o comunicador Bruno Giovanni já anda planejando um evento de filiação ao PP em Natal. Pré-candidato a prefeito, ele tenta trazer o presidente nacional da sigla, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. BG já negociou o fundo partidário para sua campanha na capital. Tudo apadrinhado por Fábio Faria.

FECHAMENTO
Ontem, na Assembleia Legislativa, a deputada Divaneide Basílio (PT) aproveitou para criticar a decisão da Prefeitura do Natal de fechar o Hospital Municipal de Pediatria Dr. Nivaldo Sereno de Noronha Júnior, com espaço para cuidar da saúde mental das crianças. “Uma grande preocupação o fechamento repentino desse hospital e a gente quer resposta”, cobrou a deputada.

BISTURI
O fechamento do Hospital Municipal de Pediatria Dr. Nivaldo Sereno de Noronha Júnior também guiou a fala do deputado Dr. Bernardo (PSDB). Ele apontou a política do Governo Federal que “há quase 30 anos não reajusta a tabela do SUS, gerando um subfinanciado e fazendo com que estados e municípios passem pela precariedade”. Segundo o presidente da Comissão de Saúde, a não remuneração do atendimento que é prestado por estados e municípios é o que leva as unidades de saúde estaduais e municipais à crise. “É preciso que a bancada federal se una para que haja reajuste da tabela do SUS”, finalizou.

PROMESSA
O novo líder do bloco parlamentar do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi personagem de mais um exemplo de problemas na articulação do governo Lula (PT). André Figueiredo (PDT-CE) recebeu a promessa de que indicaria o superintendente da estatal federal Codevasf no Ceará, mas depois afirmou a parlamentares que soube, pelo convite de posse, que o cargo havia sido dado ao PSD.

TOMA LÁ
A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) foi criada há 50 anos para projetos de irrigação no semiárido, mas o governo Jair Bolsonaro (PL) a transformou em uma espécie de “loja de políticos”, pela qual congressistas usam emendas para comprar máquinas, veículos, equipamentos e obras de pavimentação e direcionam produtos para seus redutos eleitorais.

FOCO
A uma semana do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderá torná-lo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que é preciso se preparar para buscar alternativas e que não vai mudar sua maneira de agir. As declarações foram dadas em evento do PL promovido na sede do partido em Brasília pelo presidente da agremiação, Valdemar Costa Neto, no qual foi feita a filiação do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, lançado como pré-candidato à prefeitura de João Pessoa em 2024.

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