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“Saí da depressão com o voluntariado”, diz aposentada do ES

 

Penha entrou no voluntariado após a morte de um filho

|  Foto:
Kadidja Fernandes/AT

 Foi ao ajudar outras pessoas que a aposentada Penha Maria Cunha Thomaz, de 66 anos, encontrou uma forma de curar sua própria dor.LEIA TAMBÉMCiência comprova que fazer o bem melhora a saúdeApós perder o filho Pedro, aos 21 anos, em decorrência de um câncer em 2008, a aposentada entrou em depressão, mas viu sua dor se transformar quando, no voluntariado, encontrou um novo propósito de vida.“O voluntariado e a necessidade de honrar aquilo que meu filho pregava me ajudaram a sair da depressão”, conta.Penha relata que entre a descoberta do câncer no ducto de bellini (região central do rim), que atingiu o jovem, até sua partida foi exatamente um ano.  “Eu e os irmãos dele passamos um ano inteiro cuidando dele. Deus mandou anjos para cuidar dele, como o médico de São Paulo que o acompanhou. Fomos tratando até que um dia  o  pastor Uziel de Jesus, que o visitava, me disse que eu precisava liberar meu filho. Falei com Deus que era para ser feita a vontade Dele e  uma semana depois ele partiu”.A partida de Pedro “tirou o chão” da aposentada, como ela relata. “Depois que ele se foi, eu não sabia mais o que fazer, fiquei deprimida e triste. Meus outros dois filhos me incentivaram a seguir em frente”.Penha conta que começou a participar de uma casa espírita e, com outras amigas, iniciou um trabalho voluntário no Centro de Vivência Shalom, em Central Carapina, na Serra. “Assim, eu comecei a perceber que tinha muito para dar, mas o que eu ganhava em troca era muito mais. Ia de uma a duas vezes na semana passar o dia lá. Ajudávamos a cuidar da higiene das crianças, contávamos histórias, ajudávamos nos deveres de casa. Eu me identifiquei muito”.A aposentada  também começou a fazer trabalho voluntário de bordados para um hospital. Atualmente, ela ajuda com o trabalho voluntário na Sociedade Praiana de Estudos Espíritas, confeccionando perucas de lã para crianças com câncer. “Como o Pedro morreu de câncer, qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar quem passa pelo mesmo, estou sempre envolvida. Vejo que o voluntariado me preenche, me fez deixar de olhar para mim mesma, para minha dor, e olhar que ao meu lado também têm pessoas sofrendo”.OPINIÕES”O trabalho voluntário traz uma série de benefícios para a saúde física e mental. Focar em ajudar e fazer diferença na vida  de outras pessoas  pode diminuir os níveis de estresse e ansiedade”, Amanda Bovnad, psicóloga. 

 “Estudos mostram que o cérebro de quem pratica voluntariado libera mais hormônios, como a dopamina e a serotonina, responsáveis pela felicidade”, Ana Paula Cunha, psicóloga.    

 Ajuda em abrigo de criançasO empresário Thiago Vomoca Cardoso, de 40 anos, há 15 anos começou a fazer trabalhos voluntários. Ele possuía uma loja de roupa, e as peças de ponta de estoque, ele entregava para a doação. Thiago mudou de ramo, mas mantém o mesmo objetivo: ajudar quem mais precisa.“Hoje o  que faço é uma corrente de arrecadação: posto nas redes sociais, ligo para os amigos e incentivo as pessoas a doarem. Sempre penso que, cada um ajudando um pouco, conseguimos ajudar mais pessoas”, afirmou. 

 Thiago disse que normalmente existem ONGs que já têm o costume de ajudar. Um dos locais que o empresário é voluntário é um abrigo de crianças abandonadas. “Meu foco é arrecadar as doações e levar até quem precisa”.“Acredito que precisamos separar nem que seja dinheiro, tempo, alimentos e roupas para ajudar outras pessoas. Acredito que Deus quer que tenhamos esse sentimento de poder ajudar o próximo”, ressaltou.PROJETO MÃOS DO CORAÇÃOSaúde mental e espiritual 

Ciência comprova que fazer o bem melhora a saúde e ajuda a viver mais

A chef de cozinha Toninha De NAdai, 68 , está a frente do Projeto Mãos do Coração, onde faz jantares beneficentes

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A Tribuna

 Há 20 anos, a chef de cozinha Toninha De Nadai, 68, dedica seu tempo e talento para ajudar instituições. À frente do projeto Mãos do Coração, com sua equipe, ela cuida de um bazar onde recursos são levantados para promoverem jantares beneficentes. Por traz de todo esse amor, dedicação e respeito pelo serviço voluntário, há um passado de batalha: há 19 anos, a chef perdeu um filho, na época com 27 anos, em um acidente de moto,  e seis meses depois passou por uma separação. “Foi uma batalha atrás da outra. O que me levou a fazer o que faço e ter a caminhada que tenho foi eu me agarrar no voluntariado. Foi uma barra! Posso ter dias tristes, mas nunca tive depressão. Sou movida pelo voluntariado, ele faz bem à minha saúde mental e espiritual”.

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