Hoje, seis anos da morte da ex-governadora Wilma Maria de Faria. Estivemos muito tempo no mesmo sistema político. Era uma mulher determinada e de gestos. Relembro os idos de 1988. Foi o iní­cio da vitoriosa carreira dela frente ao poder executivo de Natal (eleita três vezes) e do Estado do RN (dois mandatos).

Arrancada
Participei ativamente dessa “arrancada. Em 15 de outubro ganhou para Prefeita e eu eleito vice-prefeito de Natal. Acumulei, por ser permitido, com o mandato de deputado federal. Assumi várias vezes a prefeitura de Natal.

Rolo compressor
O adversário à época foi o deputado Henrique Alves, com o pai, Aluízio Alves, ministro de Estado, participando ativamente da campanha. Além disso, Henrique contava com o apoio do governador Geraldo Melo e do prefeito de Natal Garibaldi Alves. Enfrentamos o “rolo compressor” dos governos federal, estadual e municipal.

Brizola
Antes da campanha, existiu situação política delicada. Wilma resolveu deixar o partido de José Agripino e filiou-se ao PDT, apoiando Leonel Brizola. Os “Maias” tinham compromisso com Fernando Collor de Melo. Houve mal-estar, porém superado.

Passeatas
Partimos para a luta na oposição declarada ao governo Sarney, com a antecipação de solidariedade a Brizola, na disputa que iria ocorrer em 1989. Foi uma campanha memorável. Conseguimos mobilizar a alma dos natalenses, que durante noites inteiras nos acompanhavam, em passeatas iniciadas no iní­cio das tardes. Natal era conhecida, por conta dessas passeatas extravagantes, sem hora para terminar, com o povo em vigí­lia permanente.

Pesquisas
Até o dia da eleição 15 de outubro sabia-se que quem ganhasse seria por muito pouco. Assim aconteceu: ganhamos a eleição por uma diferença de menos de 10 mil votos. A partir dali a “guerreira” – como passou a ser chamada -, iniciou a sua trajetória de sucessos.

Missa
A sua morte deixou vazio de liderança no RN. Os amigos, correligionários e até adversários, todos são unânimes no reconhecimento ao seu talento polí­tico, capacidade pessoal e tenacidade na busca de objetivos. Por isso, seis anos depois da morte, não é esquecida. Os amigos estarão reunidos em Natal, no final da tarde, para uma missa votiva em sua intenção. Que continue a descansar em Paz na Eternidade!

Olho aberto

TAP
Reclamações de passageiros pelo uso de aviões “alugados” no trecho Lisboa-Natal-Lisboa. As aeronaves são apertadas e sem o mínimo conforto. A frota da empresa fica na Europa. Aumenta o fluxo de “saídas” de Fortaleza, com a Air France, KLM e outros.

Perseguição
O governo da Coreia do Norte condenou à prisão perpétua um bebê de 2 anos, junto com toda a sua família, porque seus pais foram flagrados com uma Bíblia. Ao menos 70 mil cristãos estão presos atualmente na Coreia do Norte por seguirem a Jesus Cristo.

Alzheimer
A revista “Frontiers in Neuroscience” publica estudo, comprovando que exercício físico, como musculação, pode prevenir sintomas de Alzheimer

Perigo
O carro elétrico é a tendência mundial. O risco será a dependência dos processos de fabricação dos produtores chineses, que dominam o mercado da transição energética.

Trump
Completou 77 anos de idade. É o primeiro ex-presidente a enfrentar acusação federal. A ex-secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham, declarou que “Trump está desesperado. As pessoas do staff estão com medo”.

Indicação
O senador e presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já trabalha para ser indicado ministro do STF, no fim do ano.

Fé
De Andrea Bocelli sobre ter fé: “A minha fé vem de um raciocínio bem simples. Eu não acredito no relógio sem o relojoeiro. Não acredito que se possa obter algo sem que alguém o tenha projetado e construído”.

Natal
Recebemos sugestões de leitores para que a PMN na urbanização da cidade plante pés de laranja, jambo e outros similares, ao invés do “fícus”. Argumentam, que com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas provocam danos nas tubulações subterrâneas. Além disso, a seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.

STF
Em 132 anos de STF, apenas cinco indicações presidenciais foram derrubadas, todas no governo de Floriano Peixoto.