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Febre maculosa: Último caso da doença no RN foi em 2021; São Paulo vive surto

O último caso confirmado de febre maculosa no Rio Grande do Norte foi registrado em 2021. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), o paciente era de Mossoró e sobreviveu à doença.

A febre maculosa ganhou destaque no noticiário nesta semana depois que o estado de São Paulo registrou três mortes por causa da doença. Todas as vítimas estiveram em uma festa em uma fazenda de Campinas, no interior paulista. Outra adolescente também morreu, mas o diagnóstico de febre maculosa ainda aguarda conclusão de exame laboratorial. Ela também visitou a fazenda.
Além das quatro mortes (sendo a da adolescente ainda investigada), há mais duas mulheres internadas, que também foram à fazenda e são casos suspeitos.

De acordo com a Secretaria de Saúde do RN, no período de 2019 a 2022, foram notificados 18 casos suspeitos de febre maculosa no RN, sendo que apenas 1 foi registrado como confirmado, proveniente de Mossoró. “Quanto à evolução dos casos, não há registro de óbitos no período”, diz a pasta no texto.

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Sobre o caso de 2021, a Sesap esclarece que houve um diagnóstico inicial indicando a doença, embora um segundo teste (pelo laboratório de referência) não tenha confirmado a patologia. Mesmo assim, o caso foi concluído como confirmado. “Foi realizada investigação à época e só foi possível a coleta de um carrapato, que foi testado na Fiocruz-RJ e não foi identificada a Rickettsia”, afirma a secretaria.

Em 2023, não há nenhum caso suspeito no RN.

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.

Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória.

Assim como na Covid-19, os casos variam de gravidade. Quanto maior o tempo entre o início dos sintomas e o tratamento, maior a chance de o quadro evoluir para óbito.

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