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CPI dos Atos Antidemocráticos: comandante-geral da PMDF disse que foi informado que havia efetivo suficiente para conter manifestantes


Apesar da fala do coronel Klepter Rosa Gonçalves, terroristas invadiram e depredaram sede dos Três Poderes. Militar disse que responsabilidade pelo planejamento era do Departamento Operacional. Coronel Klepter Rosa Gonçalves, na CLDF
TV Câmara Distrital/Reprodução
O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Klepter Rosa Gonçalves, disse que foi informado pelo Departamento de Operações (DOP) que havia efetivo suficiente para conter manifestações no dia 8 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios. A declaração foi feita em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, nesta quinta-feira (15).
No entanto, nessa data, terroristas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes da República. À época, o militar atuava como sub-comandante-geral da corporação e se comunicava diretamente com o chefe do DOP, o coronel Paulo José Ferreira, na coordenação do efetivo.
“Perguntei a respeito do efetivo, se era suficiente, e ele [coronel Paulo José] disse que, diante das informações que tinham, era suficiente. Não havia consenso entre os manifestantes se desceriam ou não para a Esplanada”, afirmou Klepter Gonçalves.
De acordo com o militar, os planejamentos para o dia 8 de janeiro foram feitos pelo DOP, sob responsabilidade do coronel Paulo José. O oficial apresentou atestado médico e não compareceu à CPI no dia 2 de junho.
Ainda de acordo com o atual comandante-geral da PM, Paulo José tinha carta branca para convocar outras companhias. Gonçalves pediu para o então comandante-geral Fábio Augusto que as tropas ficassem de sobreaviso a partir das 7 horas da manhã de domingo.
“Então, falei para ele [Paulo José] que ele tinha todas as tropas à disposição e que ele não precisava mais pedir autorização para mim”, afirmou o militar durante depoimento na CPI.
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📌 29 de junho: Alan Diego dos Santos, preso por tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília
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