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Michelin quer crescer 10% em linha de pneus para frotas de caminhões

A Michelin apresentou nesta quarta-feira (14) os novos pneus da linha X Multi para frotas de caminhões, com três novos modelos (Z2, Z e D). Com novas tecnologias agregadas, a empresa pretende incrementar as vendas da linha em 10%, afirma Ruy Ferreira, VP de Vendas da Michelin para a América Latina.

De acordo com a companhia, os pneus Z&D ficaram 3,4 kg mais leves que a linha anterior, apresentam 14% de melhoria na taxa de desgaste por quilometragem e até 16% menor resistência ao rolamento que a versão anterior. Outro detalhe estão nos sulcos dos pneus, os quais vão “evoluindo” ao longo do desgaste.

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Economia de combustível

Os lançamentos foram desenvolvidos no Brasil e serão fabricados na planta de Campo Grande, Rio de Janeiro. “Eles trazem muito de novas tecnologias, de nova performance, e tem muito a entregar ao consumidor. Se você pegar um cliente que consome 1 milhão de litros de diesel por mês, só o pneu já gera uma economia de 4,7% em relação à concorrência e 3,5% em relação a geração anterior de pneu. Estamos falando aqui de 35 mil litros de diesel por mês”, reforça Ferreira.

A companhia afirma que, juntamente com soluções que otimizam a condução, o chamado Michelin Conected Fleet, que engloba gestão e telemetria (com câmara de fadiga, rotograma falado e black box) a economia pode chegar a 9,2% (testes auditados pela Dekra).

Vale destacar que segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte) 50% dos custos variáveis – que inclui diesel, pneu, manutenção, e lubrificante – são impactados pela qualidade do pneu.

Além disso, o pneu, e consequentemente a redução no consumo de combustível, pode diminuir a emissão de CO2 do veículo em até 13%. Os altos custos operacionais, a ocorrência de acidentes e as paradas não programadas estão entre as principais reclamações dos frotistas, ainda de acordo com a CNT.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento

Para essas e outras inovações, a Michelin conta com 6.500 colaboradores para a área de pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, que recebe 600 milhões de euros em investimentos anuais.

A companhia também reforçou na apresentação que as otimizações nos pneus estão em linha com o seu objetivo de substituir a matéria-prima de seus produtos em 40% para fontes sustentáveis até 2030, e 100% até 2050 – atualmente, a Michelin tem 30% de materiais renováveis em seus pneus.

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