Ex-deputado federal, o economista juiz-forano Marcus Pestana teve seu nome aprovado pelos senadores para assumir um mandato de quatro anos como diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal. A votação aconteceu nesta quarta-feira (14) e a escolha de Pestana foi validada por 56 votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção.
O parecer favorável à escolha de Marcus Pestana para a função foi relatado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Antes da votação, o ex-deputado foi sabatinado pela Comissão Diretora, que também aprovou o nome do juiz-forano antes de encaminhar a indicação para a discussão em plenário.
Reconhecimento
Durante a sessão, vários senadores lembraram a trajetória de Pestana e suas convivências com o ex-deputado no Congresso Nacional. O senador Rogério Marinho (PL-RN) ressaltou que o juiz-forano “tem larga folha de serviços prestados ao país e a Minas Gerais como um dos economistas mais experimentados e competentes”. Já o senador Dr. Hiran (PP-RR) destacou a “competência e o comprometimento do trabalho de Pestana em favor do financiamento adequado do Sistema Único de Saúde (SUS), um nome absolutamente pertinente para ocupar a IFI”.
Por sua vez, o senador Efraim Filho (PB) destacou que “Pestana foi um parlamentar dedicado, acima da média do ponto de vista de conteúdo, dedicação e compromisso com pautas bastante proativas na Câmara, sendo sempre um colaborador preparado, pronto, se aprofundando em temas áridos, com viés técnico, que terá muito a contribuir na IFI”.
Entre aqueles que fizeram referências positivas à trajetória do ex-deputado juiz-forano estão os senadores Chico Rodrigues (PSB-RR) e Esperidião Amin (PP-SC). Ao final da votação, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), desejou boa sorte a Pestana na direção da IFI.
Instituição Fiscal Independente
A Instituição Fiscal Independente do Senado foi criada em novembro de 2016, durante a gestão do então presidente do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). O órgão tem por objetivo acompanhar o desempenho fiscal e orçamentário do país, “em favor da estabilidade macroeconômica que promova o crescimento econômico, com justiça social”.
De acordo com as regras vigentes, a IFI deve ser dirigida por um Conselho Diretor composto de três membros: um diretor-executivo indicado pelo presidente do Senado e dois diretores indicados por comissões permanentes da Casa. Todos os indicados são submetidos a arguição pública e terão mandato de quatro anos, não admitida a recondução. Durante seus mandatos, os membros do Conselho Diretor não poderão exercer outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa ou filiação político-partidária.
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