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Décadas após atentado a centro judaico que deixou 85 mortos na Argentina, país ordena prisão de 4 pessoas; 3 podem estar no Brasil

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Os quatro suspeitos são libaneses. Dois deles foram naturalizados brasileiros, e um terceiro pode ter morado em Foz do Iguaçu. Pessoas exibem fotos das vítimas do bombardeio ao centro judaico AMIA durante uma cerimônia para marcar o 21º aniversário do ataque que que em 1994 deixou 85 mortos em Buenos Aires, na Argentina
Enrique Marcarian/Reuters
A Justiça argentina solicitou, nesta quinta-feira (15), um pedido de prisão internacional de quatro libaneses suspeitos de terem colaborado na preparação do atentando ao centro judaico Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) de Buenos Aires, em 1994, que deixou 85 mortos.
Os promotores pediu para que o juiz federal Daniel Rafecas decretasse a prisão dos quatro homens, além de manter ativas as ordens de prisão de oito iranianos.
Segundo o documento, entre os quatro procurados, três têm alguma relação com o Brasil. Veja a lista abaixo:
Hussein Mounir Mouzannar, que tem identidade paraguaia e que poderia estar morando atualmente na República do Paraguai ou na cidade de Foz do Iguaçu, no Brasil.
Ali Hussein Abdallah, naturalizado brasileiro e com passaporte paraguaio.
Farouk Abdul Hay Omairi, naturalizado brasileiro e com último domicílio em Foz de Iguaçu.
Abdallah Salman, também conhecido como ‘El Reda’; acredita-se que ele mora em Beirute, no Líbano.
O pedido de captura, dirigido à Interpol, afirma que está provado que esses quatro pertencem ou cooperação com o braço armado do grupo Hezbollah.
O pior atentado da história da Argentina
O atentado a bomba à Amia, o pior da história argentina, matou 85 pessoas, e deixou aproximadamente 300 feridos.
A Justiça da Argentina atribui o atentado a funcionários de alta hierarquia do governo do Irã nos anos 1990 (na época, o presidente era Ali Rafsanjani) em conjunto com o movimento libanês Hezbollah.
Israel e as organizações judaicas na Argentina endossam essa hipótese. Com aproximadamente 300 mil pessoas, a comunidade judaica da Argentina é a maior da América Latina.
Comunidade judaica da Argentina lembra mortos no atentado à embaixada em Buenos Aires
Um dos mencionados nesta quinta-feira já tinha pedido de prisão expedido pelo atentado à embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, que deixou 29 mortos e 200 feridos.
Os dois atentados permanecem impunes.
Pedidos de prisão antigos
Em 2006, a Justiça da Argentina emitiu ordem para a prisão de oito iranianos.
A investigação sustenta que os principais suspeitos do ataque integravam o governo iraniano da época, entre eles o ex-presidente Ali Rafsanjani.
Histórico da investigação
A investigação do caso teve problemas, acusações de acobertamento de suspeitos, de ocultação de provas e outras questões.
Em 2019, funcionários da Justiça e do governo de Carlos Menem (199-1999) foram considerados culpados por problemas na investigação, mas nesse processo não foi determinado por que essas pessoas teriam ocultado provas ou desviado as investigações.

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