O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta quinta-feira (15/6) as provas da Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht.
Na decisão, o ministro afirma que as ações, que tramitam na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, usavam provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht, consideradas “imprestáveis” pela Suprema Corte.
“Em face do exposto, defiro o pedido constante desta petição e estendo os efeitos da decisão proferida na Reclamação nº 43.007/DF para declarar a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousyse My Web Day B, utilizados Acordo de Leniência celebrado pela Odebrecht”, determinou Toffoli.
Com a decisão, Duran deve ser liberado dos processos similares que sofre na Espanha, onde mora, e poderá retornar ao Brasil.
Na última semana, Toffoli concedeu um habeas corpus para o advogado comparecer à Comissão de Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, para falar sobre acusações contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
