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Febre maculosa: prefeituras da região de Piracicaba alertam sobre locais de risco de contágio; veja lista


Limeira (SP), Nova Odessa (SP), Capivari (SP) e Cosmópolis (SP) listaram, a pedido do g1, áreas de risco de infecção. Limeira teve óbito confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz em maio, segundo administração. Cinco casos suspeitos estão em investigação na cidade. Capivara, hospedeiras do carrapato estrela, em parque de Limeira
Reprodução/ EPTV
As prefeituras de Piracicaba (SP), Limeira (SP), Nova Odessa (SP), Capivari (SP) e Cosmópolis (SP) listaram, a pedido do g1, as áreas de risco para contágio de febre maculosa, doença transmitida pela picada do carrapato estrela, após registro de mortes em Campinas (SP).
Piracicaba
A Secretaria de Saúde de Piracicaba, por meio do Banco de Dados da Vigilância Epidemiológica Municipal, informa que em 2023 não foram confirmados casos de febre maculosa na cidade.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap) disponibilizou ainda placas de alerta no parque da Rua do Porto, que também é considerado área de risco de contaminação, e todas as regiões em que se encontra a capivara.Veja outros locais:
Rua do Porto
Bairro Monte Alegre até Artemis
Margens do Ribeirão Piracicamirim
Córrego Guamiun
Lagoa do Santa Rita
Margem do rio Corumbataí
Limeira
A Secretaria de Saúde de Limeira (SP) informou nesta quarta-feira (14) ao g1 que a cidade registrou a morte um jovem de 17 anos por febre maculosa em março deste ano. Segundo a pasta, o óbito ocorreu em 16 de março e o resultado que confirmou a doença como causa foi divulgado em maio pelo Instituto Adolfo Lutz.
A prefeitura garantiu, ainda, que a rede pública e privada de saúde estão orientadas e preparadas para dar o suporte necessário aos pacientes.
Justiça dá 15 dias para prefeitura apresentar cronograma de exames em capivaras de parque de Limeira
Quais são os locais de risco na cidade?
A Secretaria de Saúde informou que acompanha os locais com potencial para a presença do vetor da doença e citou os seguintes espaços de risco:
Horto Florestal
Propriedades particulares
Área do Jardim Novo Horizonte
Parque Ecológico do Jardim do Lago
Lagoa do Bortolan
Aviso em área com risco de febre maculosa em Limeira
Reprodução/ EPTV
Nova Odessa
Seguem abaixo os locais de riscos para infecção por febre maculosa em Nova Odessa:
Chácara das Palmas – Bairro Las Palmas
Recanto Captação de Água da Coden – Represa 1
Captação de água do São Jorge
Natu Flora – Estrada do Recanto
Fazenda Vale Rico
Represa Recanto 3 – Fazenda Velha
Pesqueiro Feltrin
Rua Guadalajara – São Jorge/Picerno
Chácara Recanto Solar
Represa Recanto – Vale dos Lírios
Área verde da Rua Alexandre Bassora e suas pontes sobre o Ribeirão Quilombo (Santa Luiza x Fadel e Triunfo x São Jorge)
A Prefeitura de Nova Odessa alerta, ainda, que é possível encontrar capivaras e carrapatos em todas as áreas de margem do Rio Quilombo: as três represas na Fazenda Velha, que compreendem os três condomínios (Lírios, Recanto Solar e Pinheiros), e na região do Pós-Anhanguera (Las Palmas, Acapulco e Chácaras Recreio).
Cosmópolis
A Prefeitura de Cosmópolis (SP) afirmou que não houve nenhum caso confirmado nem morte pela doença na cidade em 2023. De acordo a administração municipal, os locais de provável de infecção, monitoradas pela Zoonoses são:
Margens da represa do pirapitingui em toda sua extensão, sendo a parte mais ao norte com maior infestações de carrapato e presença das capivaras
Rua Julieta de Simoni Mortari s/n bairro Jardim de Lourdes – terreno institucional aos fundos do antigo “Clube da Coca”, antiga pedreira.
Rua final Bortolo Caron, seguindo a trilha a área verde atrás da rua Alcides Frungilo, bairro Nosso Teto
Continuação da rua Aracy Silva seguindo estrada rural sentido sul lado direito, entrada “Sítio Anizio”
Capivari
A Prefeitura de Capivari informa que, atualmente, a cidade não possui nenhum caso de febre maculosa. .
De acordo com a Defesa Civil de Capivari, os pontos que podem oferecer risco de contaminação pela doença são os locais de zona rural e também próximos às margens do Rio Capivari. Veja relação de bairros, abaixo:
Padovani
Moreto
Jardim Elisa
Nova Aparecida (próximo ao Córrego Lavapés e Rua 09 de Julho, nas proximidades do Rio Capivari)
Santa Rita de Cássia (Trevo)
Cancian
Além disso, pontuou a necessidade de atenção nas áreas próximas aos córregos da cidade nos bairros, a seguir. Confira lista:
Estação
Centro (Trecho da Rua Tiradentes e próximo ao Cortume)
Vila Cardoso (Campo de Futebol e Rua São Paulo)
Região da Ponte do Santoro (Domingos Pavan e avenida Marlene do Carmo Rossi)
Áreas próximas do Córrego Água Choca: Juventus, Vila Clemente, Rua Padre Haroldo)
proximidade do Rio Capivari (Padovani, Moreto, Jardim Elisa), Nova Aparecida (próximo ao córrego Lavapés e rua 09 de Julho, nas proximidades do Rio Capivari), Santa Rita de Cássia (trevo), Cancian, além das margens do rio nas áreas rurais.
Saiba mais sobre a doença
O que é a febre maculosa?
Segundo o Ministério da Saúde, “a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável”, ou seja: há formas leves e formas graves (“com elevada taxa de letalidade”). Os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças que causam febre alta.
O que causa a doença?
A doença é causada, no Brasil, por duas bactérias do gênero Rickettsia, e a transmissão ocorre por picada de carrapato. A Rickettsia rickettsii causa a versão grave e é encontrada no norte do Paraná e no Sudeste. A Rickettsia parkeri leva a quadros menos severos e é encontrada em áreas da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, na Bahia e no Ceará.
Quais carrapatos transmitem?
No país, são os carrapatos do gênero Amblyomma, principalmente aquele conhecido como carrapato estrela. Mas o ministério alerta que qualquer espécie pode transmitir a febre maculosa, inclusive o carrapato do cachorro.
Dá para transmitir de pessoa para pessoa?
Não. A transmissão por contato humano é impossível.
Quais são os principais sintomas?
Febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular frequente; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros que começa nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando problemas respiratórios.
Mas e as manchas?
O Ministério da Saúde alerta que, com a evolução do quadro, “é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés”.
Tem tratamento?
Sim, com um antibiótico específico. Ele deve começar imediatamente assim que o médico suspeitar que o paciente está contaminado, antes mesmo da confirmação do resultado do exame.
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