A Prefeitura de Natal tem fechado de forma arbitrária importantes serviços de saúde do município. Em fevereiro, o Hospital Natal Oeste, antiga maternidade de Felipe Camarão, fechou as portas. Neste mês de junho, foi a vez da Unidade de Saúde da Família do Planalto e do único hospital pediátrico municipal, o Nivaldo Júnior, em Candelária.
Por essa razão, o Conselho Municipal de Saúde de Natal realizou, nesta quinta-feira (15), ato em frente à sede da Prefeitura, o Palácio Felipe Camarão, na Cidade Alta. Estiveram presentes sindicatos, cidadãos das comunidades mais prejudicadas e mandatos dos vereadores Daniel Valença (PT), Brisa Bracchi (PT) e Robério Paulino (PSol) e da deputada estadual Divaneide Basílio (PT).
A manifestação lembrou também outras reivindicações, como o pagamento do Piso da Enfermagem e a luta contra o assédio moral na administração da capital potiguar.
Servidores e usuários do sistema público de saúde seguiram para reunião no Sindicato dos Servidores Municipais de Natal (Sinsenat). A presidente do Conselho Municipal, Ana Maria Evangelista, destacou sobretudo as ausências.
“A Comissão de Saúde da Câmara Municipal e a Secretaria Municipal de Saúde foram convidadas e não participaram. A presença da Prefeitura era importante pra que justificassem o fechamento das unidades de forma abrupta. Nós fizemos a ata relatando essas coisas, as providências que serão tomadas e o Conselho deliberou que vai continuar fazendo os atos, a pedido dos usuários”, contou Ana Maria.
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