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Corpo de estudante de medicina que morreu de tromboembolismo pulmonar é velado no Tocantins


Samya Coelho Brito Bucar morreu de tromboembolismo pulmonar nesta quarta-feira (14). A estudante deve ser enterrada na manhã desta sexta-feira (16), em Guaraí, de onde a jovem era. Samya Bucar era natural de Guaraí, no Tocantins. Ela morreu nesta quarta-feira (14), em Goiânia, Goiás
Reprodução/Arquivo da família
O corpo de Samya Coelho Brito Bucar, estudante tocantinense de 22 anos que morreu nesta quarta-feira (14) por conta de um tromboembolismo pulmonar, está em Guaraí, cidade natal da jovem, onde mora a família. O velório está acontecendo na casa dos avós da estudante de medicina, no centro da cidade. O enterro deve acontecer às 9h desta sexta-feira (16), no cemitério municipal de Guaraí.
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Samya começou a cursar medicina no Tocantins, mas transferiu para uma universidade particular em Goiás. Ela deixa o filho de 2 anos e três meses e o namorado, pai da criança.
Samya Bucar tinha 22 anos e estava a um ano de se formar em medicina
Reprodução/Arquivo da família
Pelas redes sociais, familiares e amigos prestaram homenagens emocionadas à jovem. A prima, Fernanda Emília Bucar, postou uma foto da estrada a caminho de Guaraí.
“Que caminho longo meu Deus! Eu não quero ir. Enrolei até agora e já inventei tanta coisa para fazer! Nem parece a Fernanda que dia 17/05 foi para encontrar você. Eu tinha certeza que você ia acordar arrancando aquele tubo. E falando assim: não foi dessa vez! Está doendo tanto! Eu não quero ir… eu não sou forte para isso, mas eu sei que estão me esperando. Dói tanto, novinha!”, diz a prima e amiga.
O amigo Carlos Henrique Kindangue Borges postou um texto em homenagem à amiga, relembrando momentos juntos e os planos que haviam sonhado. Ele destaca a alegria e a força de Samya.
“Sua partida é precoce, mas sua passagem nessa vida trouxe muita alegria para aqueles que tiveram o privilégio de te conhecer. Viver com você suas lutas e testemunhar suas vitórias foi um ensinamento sobre como ser. Obrigado por me permitir viver tudo isso com você, desejo muito que de alguma forma minhas palavras cheguem até você”, disse o amigo.
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Entenda
De acordo com informações do pai, em entrevista ao g1 Goiás, Samya passou mal no dia 17 de maio em Anápolis, onde fazia o internato de medicina. Ela foi internada na cidade e, dois dias depois, levada para um hospital particular de Aparecida de Goiânia, onde deu entrada na unidade de terapia intensiva (UTI) em estado grave. Com o quadro agravado pelas paradas cardíacas e a falta de oxigênio no cérebro, a jovem ficou um mês internada na UTI.
“Faltou oxigênio no cérebro dela, e aí comprometeu muito o cérebro. Mas na verdade, esse trombo ninguém sabe a origem dele. Foi investigado, e ela não tinha nenhum fator de risco. Foi de repente. Ela não tinha problema circulatório, não tinha problema cardíaco, de cirurgia prévia”, revelou.
O tromboembolismo pulmonar é uma doença grave, de um coágulo que obstrui a artéria pulmonar. Os coágulos podem surgir nas pernas e deslocam pelas veias até o pulmão, o trajeto normal do sangue. De acordo com o médico Wandervam Azevedo, em 25% dos casos ocorre morte súbita.
O cardiologista Maurício Prudente afirma que não há provas que a doença seja relacionada à vacina contra Covid-19. Os sintomas do tromoembolismo pulmonar são falta de ar, dores no peito, queda de pressão arterial e desmaio. O tratamento da doença é feito à base de anticoagulantes, que são remédios que dissolvem os coágulos.
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