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Em reunião ministerial, Lula cobra a execução de projetos já propostos e mais articulação com o Congresso


Estavam presentes os líderes do governo no Congresso, presidentes dos bancos públicos e da Petrobras, e representantes dos 37 ministérios. Presidente cobrou: segundo ele, chegou a hora de fazer o que foi planejado. Em reunião ministerial, Lula cobra a execução de projetos já propostos e mais articulação com o Congresso
O presidente Lula fez, nesta quinta-feira (15), a terceira reunião ministerial do governo. Ele cobrou a execução de projetos e mais articulação com o Congresso.
O presidente Lula abriu a reunião anunciando a volta de dois programas: o Luz para Todos e o Água para Todos. E também um novo programa de desenvolvimento semelhante ao PAC, o programa de desenvolvimento econômico das gestões anteriores do PT.
Estavam presentes os líderes do governo no Congresso, presidentes dos bancos públicos e da Petrobras, e representantes dos 37 ministérios, inclusive a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que vem enfrentando pressão do União Brasil para que seja substituída, depois que anunciou que vai deixar a legenda.
Lula disse que queria ouvir detalhes do que já foi feito até agora e aí cobrou: segundo ele, chegou a hora de fazer o que foi planejado:
“Até agora, estivemos tratando da organização do ministério. Nós estávamos tratando da briga de orçamento e estávamos tentando recuperar parte de todas as políticas públicas que tinham sido desmontadas nesse governo, inclusive remontando algumas políticas. Essa parte já está cumprida. Daqui para frente, a gente vai ser proibido de ter novas ideias. A gente vai ter que cumprir aquilo que a gente já teve capacidade de propor até agora”.
O presidente repetiu um pedido já feito para todos os ministros em outra reunião:
“Não é a política de cada ministro, é a política do governo que nós fazemos parte. Então, seja na questão da justiça, educação, igualdade racial, direitos humanos, vamos tentar estabelecer o que vamos fazer daqui para frente, comunicar a imprensa e pedir para que a imprensa possa ter condições de todo – a cada dois meses, três meses, Rui, a gente fazer como fazia no PAC -, a gente prestar contas à imprensa brasileira do que esta sendo feito, daquilo que decidimos fazer”.
Lula em reunião ministerial
JN
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E foi duro ao pedir alinhamento na comunicação.
“Nada será escondido. Nenhuma dificuldade será escondida, nenhum problema será escondido, e tudo aquilo que a gente fizer, a gente quer tornar público. Daí porque vai ter uma discussão sobre a questão da relação dos ministros com a Secom. É importante que a gente saiba; a gente pode fazer divulgação das coisas que a gente faz com muito mais profissionalismo se a gente tiver um mínimo de educação de fazer as coisas coletivamente”, reforçou.
Uma das preocupações do presidente Lula é a articulação política do governo, que tem sido bastante criticada. No início do mês, durante a votação da medida provisória que criou a nova estrutura ministerial, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, do Progressistas, deixou clara a insatisfação dos deputados com a falta de diálogo com o governo.
A própria base tem cobrado que os ministros melhorem a relação com o Congresso e o presidente Lula, que já tinha dito que é preciso dialogar com a oposição, disse hoje que a coisa mais normal na politica é a divergência e, por isso, é importante repartir a vitória e a governança.
Rui Costa
JN
Foram mais de nove horas de reunião fechada; a imprensa não pode acompanhar. Na saída, o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que a articulação com o Congresso foi tema de mais um pedido de Lula aos ministros, para que as nomeações já enviadas sejam efetivadas rapidamente.
“O presidente reiterou para que todos apoiem e ajudem o ministro Padilha a materializar, cumprir os compromissos que ele assumiu. Uma vez que tem uma quantidade de cargos que foram indicados na negociação da composição no governo e os ministros, os ministérios referentes a essas indicações, ainda não colocaram no sistema essas indicações. O presidente fez o pedido que seja feito o mais breve possível”, contou.

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