As buscas pelos dois pescadores que seguem desaparecidos, após barco pesqueiro emborcar no Litoral Sul de Santa Catarina, continuaram nesta sexta-feira (23). Os trabalhos de buscas ocorrem desde sexta-feira passada (16) quando o barco emborcou com oito tripulantes.
Conforme o Comando do 5º Distriro Naval, as buscas seguiram com uma aeronave da Marinha, mesmo com condições meteorológicas prejudicadas, que não obteve êxito.
Até o momento, seis sobreviventes foram resgatados, cinco deles na noite do dia 17: Djalma dos Santos Silva, Domingos Pereira do Rosário, Luiz Carlos Messias da Silva, Mario Gomes Soares e Zoel Texeira Barros. E no final do dia seguinte, Deivid Luiz Monteiro Ferreira.
A marinha já utilizou navios, além de aeronaves, para fazer buscas na região.Também solicitou apoio de embarcações que navegavam na área, bem como à Força Aérea Brasileira, por intermédio do SALVAERO CURITIBA, que empregou uma aeronave C-105 (Amazonas) e um P-95 (Bandeirante Patrulha).
Chance sobrevivência diminuem com temperaturas baixas
A Marinha do Brasil destacou que as buscas pelos dois desaparecidos tem o objetivo de obter uma informação positiva para as famílias. As baixas temperaturas que podem ser registradas em alto mar, devido a época do ano, são um dos fatores apontados pelo órgão como importantes para a diminuição da sobrevivência no mar.
“À despeito das baixas temperaturas vigentes no ar e na água, que diminuem consideravelmente o tempo de sobrevivência do homem no mar, as buscas continuam, na esperança de dar uma notícia positiva aos respectivos familiares”.
Marinha investiga emborcamento de barco
Um Inquérito Administrativo foi instaurado pela Capitania dos Portos de Santa Catarina para apurar as possíveis causas e responsabilidades. O prazo para conclusão dos estudos tem prazo de 90 dias de conclusão.
A embarcação Safedi Seif, que chegou a ser localizada pela aeronave da Marinha, no dia 19, desapareceu novamente. O órgão explica que o barco não é visto desde o dia 21, devido, a provavelmente, condições meteorológicas que se degradaram na área e que perdurarão por mais alguns dias.
“Entretanto, permanece ativa a notificação realizada ao proprietário/armador, em 20 de junho, para, em caso de reaparecimento do casco soçobrado, executar a sua retirada brevemente”.
Não há registro de vazamento de combustível ou de qualquer substância que venha causar poluição hídrica. (SCC10)
