Traficantes e assassinas: Saiba quem são as mulheres perigosas que estão na lista de mais procurados do ES

De acordo com a Polícia Civil, as cinco mulheres, com idades entre 23 e 53 anos, têm mandados de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e homicídios cometidos na Região Serrana do estado e no Sul. Mulheres foragidas no ES.
Reprodução/Disque-Denúncia (181).
Elis Regina da Rocha Fernandes; Rúbia Cassia Silva Santos de Souza; Marcela Ferreguete da Silva; Sayonara Moreira Silva e Iven da Rosa Santos são consideradas perigosas e integram a lista de mais procurados do estado, que consta no site do Disque-Denúncia (181), da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp).
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A lista de procurados é atualizada com frequência e os dados de foragidos são inseridos mediante solicitação dos delegados responsáveis por cada caso.
As cinco mulheres, com idades entre 23 e 53 anos, estão foragidas e têm mandados de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e homicídios registrados em Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá e Itaguaçu, na Região Serrana, e Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado.
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Envolvimento em assassinatos
Elis Regina da Rocha Fernandes, de 53 anos e Rúbia Cássia Silva Santos de Souza de 31 anos são procuradas por homicídio.
Reprodução/Disque-denúncia (181)
Elis Regina da Rocha Fernandes, de 53 anos, e Rúbia Cássia Silva Santos de Souza, de 31 anos, são procuradas por homicídio e tiveram mando de prisão expedido em março desde ano. Segundo a Polícia Civil, o processo do caso de Elis Regina é de 2014.
Elis Regina é natural de Colatina, no Noroeste, e o crime cometido por ela foi em Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana. A Polícia Civil não forneceu, no entanto, mais detalhes sobre o caso.
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Atuação no tráfico
Marcela Ferreguete da Silva; Iven da Rosa Santos e Sayonara Moreira Silva são envolvidas com o tráfico de drogas e estão foragidas.
Reprodução/Disque-Denúncia (181)
O delegado Leandro Barbosa, da Delegacia de Santa Teresa, disse que Marcela Ferreguete gerenciava o tráfico de drogas do bairro Vila Nova, no mesmo município.
“Responde a três processos criminais por tráfico de drogas e há anos se dedica ao tráfico de drogas da cidade”, disse o delegado.
Já Iven Silva da Rosa Santos, de 26 anos, atuava como “pombo correio” do tráfico de Santa Teresa.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Iven era responsável por transmitir recados de seu companheiro preso para os demais componentes da organização criminosa que atua em Santa Teresa. O mandado de prisão dela foi expedido em abril deste ano.
Não foi informado se Marcela e Iven pertencem a mesma organização criminosa.
Sayonara Moreira Silva tem um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo, expedido em 2018. Segundo a polícia, a foragida herdou o tráfico da região Village da Luz, em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo, que antes era comandado pelo pai dela, Rogério Silva. Em 2017, ela já constava na lista dos mais procurados do Sul do estado.
Passagens pelo sistema prisional
De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), duas das cinco procuradas já estiveram presas anteriormente.
Marcela Ferreguete da Silva entrou e saiu do sistema prisional em abril de 2018 pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Em 2021, ela deu entrada novamente no sistema prisional e, em janeiro de 2022, passou a cumprir prisão domiciliar.
O delegado Leandro Barbosa, responsável pela investigação, disse que informou à Justiça que ela não estava cumprindo a prisão domiciliar referente a um dos três processos em andamento contra ela e destacou que Marcela está com um mandado de prisão preventiva em aberto pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Sayonara Moreira Silva foi presa em 4 de agosto de 2011 por tráfico de drogas e liberada por meio de alvará expedido pela Justiça em 30 de agosto do mesmo ano.
Já Elis Regina da Rocha Fernandes, Iven da Rosa Santos e Rúbia Cassia Silva Santos de Souza não possuem registro no sistema prisional.
Qualquer cidadão que tiver informações sobre o paradeiro das investigadas pode auxiliar o trabalho da polícia de forma anônima, por meio do Disque-Denúncia (181).
Até a publicação desta reportagem, o g1 não havia obtido contato das procuradas e de suas defesas.
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