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Academia Paraense de Jornalismo aborda trajetória de Felipe Patroni em estreia de sessão memorial, em Belém

A Imprensa no Pará completou 201 anos na quinta-feira, 22, e, para resgatar a importância histórica do jornalismo e dos jornalistas, a Academia Paraense de Jornalismo (APJ) realizou a primeira de suas sessões memoriais, abordando a trajetória de Felipe Patroni, idealizador e editor do jornal O Paraense, o primeiro de todo o Norte do Brasil.

O evento, que ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, no bairro do Umarizal, em Belém, contou com palestras dos jornalistas e escritores Walbert Monteiro e Sebastião Piani Godinho, ambos membros da APJ, da Academia Paraense de Letras (APL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), além disso, a mediadora foi a presidente da Academia Paraense de Jornalismo, a jornalista e advogada Franssinete Florenzano, que também integra o IHGP, o Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, além da Abrajet – Associação Brasileira de Jornalistas em Turismo.

Durante sua exposição, Walbert Monteiro acentuou que Felipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente, advogado, jornalista e político, pode, sem favor algum, ser considerado, como bem o definiu Marco Túlio Freire Batista, doutor em História Política pela UERJ.

O Tribunal Regional do Trabalho, Academia Paraense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Academia Paraense de Letras Jurídicas, Consulado de Portugal, Sindicato dos Jornalistas no Pará e Funtelpa prestigiaram o evento.

A mesa oficial foi composta pelo desembargador federal do Trabalho Paulo Isan Coimbra, representando no ato o presidente do TRT8, Marcus Losada Maia. Emblematicamente, o evento foi realizado no dia do transcurso dos duzentos e um anos da imprensa no Pará, 22 de junho de 2023.

Durante a solenidade, foi outorgada a Medalha do Bicentenário da Imprensa no Pará ao presidente da APL, professor, escritor e pesquisador Ivanildo Alves, ao presidente do TRT8, desembargador Marcus Losada Maia, e à presidente do IHGP, Anaíza Vergolino, além dos acadêmicos Célio Simões, vice-presidente da APJ, no ato representando a APLJ; Graça Lobato Garcia, diretora da APJ e representante da Academia Paraense Literária Interiorana; José Wilson Malheiros da Fonseca, imortal da APJ, da APL e da Academia Paraense de Música, e Francisco Sidou, representado pela esposa, Rubenita Sidou. Funcionou como mestre de cerimônia o acadêmico Octavio Pessoa.

A atração ficou por conta da cantora Gabriella Florenzano, acompanhada pelo saxofonista e clarinetista Marcos Cardoso Puff e pelo violonista Bernardo Barros, que fez homenagem aos laços históricos que unem o Pará a Portugal e à presença da cônsul Maria Fernanda Pinheiro interpretando um fado brasileiro que fala da cidade onde ela nasceu, São Paulo de Luanda, e a morna (gênero musical que mais identifica o povo cabo-verdiano) “Sodade”, eternizada na voz de Cesária Évora, além de composições dos maestros paraenses Isoca e Waldemar Henrique e de “Libertango”, de Astor Piazzolla.

Felipe Patroni

Patroni foi preso em 25 de maio de 1822 e confinado no Forte do Castelo, transferido e encarcerado na Fortaleza de São Julião, em Portugal, pontuou Sebastião Godinho, aduzindo que “teve o jornal O Paraense três fases: a primeira de ideias consentâneas com os princípios constitucionalistas em união a Portugal, fase essa que terminou com a prisão de Patroni. A segunda, sob a direção do cônego Batista Campos, adotando a mesma ideia constitucionalista, mas desenvolvendo campanha de franca oposição ao governador das Armas, Brigadeiro José Maria de Moura; finalmente a terceira fase, em favor do príncipe D. Pedro e, posteriormente, defendendo a adesão do Pará à Independência. Nesta última, fulgurou a pena atrevida do cônego Silvestre Antunes Pereira da Serra”.

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