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Circuito Mundial de Surfe: etapa do Rio é adiada por falta de ondas

A Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) informou que a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe, que está sendo disputada na Praia de Itaúna, em Saquarema, foi adiada neste sábado (24) por causa da falta de boas ondas para a disputa. A decisão foi tomada após a realização de três chamadas.ebcebc

“Nós tentamos, fizemos três chamadas hoje [sábado] pela manhã, mas infelizmente o swell [ondulação] está decaindo, perdendo força, perdendo intensidade e tivemos que adiar a competição. Os head judges [chefes dos juízes] fizeram contagem de ondas e de qualidade, em cerca de 1 hora só entraram apenas 2 ondas na casa dos 5 pontos e não é para isso que estamos aqui. Então não tivemos outra opção a não ser cancelar a competição hoje. Mas estaremos amanhã [domingo] aqui para checar as condições pela manhã”, declarou o diretor de circuitos e competições da WSL, Renato Hickel.

Assim, a próxima chamada para as repescagens feminina e masculina será realizada às 8h45 (horário de Brasília) do próximo domingo (25).

 

A etapa de Saquarema teve início na última sexta-feira (23), quando quatro dos oito surfistas brasileiros avançaram para as oitavas de final. O atual campeão mundial, Filipe Toledo, João “Chumbinho” Chianca, Yago Dora e o campeão olímpico Ítalo Ferreira foram os melhores em suas respectivas baterias e se classificaram de forma direta.

Outro quatro brasileiros caíram para a repescagem, onde tentarão avançar na competição: Caio Ibelli, Samuel Pupo, Jadson André e o tricampeão mundial Gabriel Medina. No feminino, a cearense Silvana Lima foi eliminada na repescagem pela havaiana Carissa Moore. Já a gaúcha Tatiana Weston-Webb mede forças com a norte-americana Caitlin Simmers para tentar avançar.

Mundial de surfe chega a momento importante em crise com brasileiros

O Mundial de surfe chega à sua sétima etapa sob tensão. É um momento importante da temporada, aproxima-se a definição dos cinco finalistas e das cinco finalistas do circuito. E a WSL (Liga Mundial de Surfe) se vê em guerra com os brasileiros, donos dos últimos quatro títulos entre os homens -e de seis dos últimos oito.

O estresse, que já existia havia alguns anos, parece ter atingido seu ponto máximo após a perna do campeonato em Lemoore, nos Estados Unidos, no mês passado. No Surf Ranch -a piscina de ondas artificiais do norte-americano Kelly Slater-, os resultados que deram o troféu ao norte-americano Griffin Colapinto foram muito questionados.

O tricampeão Gabriel Medina perdeu para Ethan Ewing nas quartas de final, com empate por 16,67 na soma das duas melhores notas. Em sua onda final, o australiano teve exatamente o número mínimo necessário para lhe dar a vitória, ainda que muitos analistas -não só brasileiros- tenham observado que o triunfo, por mérito, seria do paulista de Maresias.

A decisão em Lemoore foi entre Colapinto e outro brasileiro, Italo Ferreira, campeão da liga em 2019 e dos Jogos Olímpicos realizados em 2021. De novo, resultado apertado: 17,77 a 17,13, com questionamentos sobre o julgamento.

Medina liderou o motim virtual, publicando nas redes sociais uma carta aberta à WSL. Segundo ele, “a comunidade do surfe, especialmente a brasileira, está estarrecida com a falta de clareza e com a inconsistência na definição das notas”, escreveu.

Parte da discussão é ligada justamente ao que foi introduzido na liga mundial pela “Brazilian Storm”, a “tempestade brasileira” que domina o circuito masculino há uma década. A geração de Medina, Italo e Filipe Toledo, todos campeões do mundo, tirou o surfe do mar e o levou constante e consistentemente ao ar.

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