Dado é positivo diante da queda média de 10% no volume de passageiros transportados em a partir de março em relação aos três primeiros meses do ano
ARTHUR FERRARI
A proximidade das férias escolares é motivo de otimismo para as empresas do setor rodoviário, que desde março registraram uma queda média de 10% no volume de passageiros transportados em relação aos três primeiros meses do ano (o número de viajantes transportados do primeiro trimestre é de cerca de 7 milhões). A mesma retração se refletiu também em toda a cadeia do setor de serviços, conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Apesar dessa retração dos últimos meses, acreditamos numa recuperação do setor rodoviário com a chegada das férias de julho, que é historicamente o mês com maior número de passageiros transportados, superando meses como dezembro e janeiro”, destaca Letícia Pineschi, conselheira e porta-voz da Abrati – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros.
Segundo a entidade, em julho de 2019, antes da pandemia, o número de passageiros transportados foi cerca de 3,7 milhões. Já em 2021, já sob o impacto da pandemia, foram 2,5 milhões e em 2022, 3,9 milhões. Para este ano, a projeção é de 4 milhões passageiros no período.
“São dados animadores, por isso as empresas estão investindo em promoções atrativas que mantenham a qualidade da experiência do usuário sem onerar o seu bolso com o intuito de retomar o crescimento do número das viagens no modal rodoviário”, conta Pineschi.
E muitas dessas ofertas podem ser adquiridas por meio dos canais de relacionamento das empresas (redes sociais, sites e aplicativos), que contam com cupons de desconto, preços especiais para primeira compra, upgrade de cabine, promoções “relâmpago” etc. Outros atrativos são os programas de fidelidade que proporcionam a oportunidade de pontuar no dia a dia para viajar de graça nas férias.
E, para atrair cada vez mais passageiros, as empresas estão sempre investindo na modernização e diversificação de suas frotas, oferecendo ônibus com diferentes classes de serviço e segurança.
Além disso, se houver algum imprevisto na hora da viagem, o passageiro tem direito a restituição do valor do bilhete ou solicitar a troca da passagem para outro dia e horário pelo período de um ano.
As empresas regulares do setor possuem ainda um diversificado leque de possibilidades de contato com o seu cliente. “Além do atendimento presencial nos guichês das empresas nas rodoviárias e do contato telefônico, hoje o consumidor tem canais digitais exclusivos de atendimento por meio do site, chat online, e-mail, whatsapp, ouvidoria e redes sociais. “Sabemos que o importante é o bom atendimento, independente do canal em que o cliente escolha”, finaliza Pineschi.
Arthur Ferrari para o Diário do Transporte
