Atual ministro-chefe da AGU concorre com nomes como Silvio Almeida (Direitos Humanos), Flávio Dino (Justiça), Bruno Dantas (TCU) e Benedito Gonçalves e Luis Felipe Salomão (STJ). Presidente deve fazer escolha pessoal e usar indicação para a PGR como gesto político. Com a confirmação de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF), aliados do presidente Lula (PT) veem o atual ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, como nome forte para a vaga de Rosa Weber, que atinge a idade máxima para o cargo em outubro.
Como o Estudio i mostrou em 7 de junho, Messias entrou para a lista de cotados ao lado de Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Flávio Dino (Justiça).
A vantagem em relação aos demais ministros, avaliam interlocutores de Lula, é que Messias é um nome tido como de confiança por diferentes alas do PT – de Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante a nomes que ocupam o Planalto atualmente.
Além desses nomes, estão no páreo o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves e Luis Felipe Salomão.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também figura entre os cotados.
Lula, no desejo de ministros e políticos, deveria fazer um gesto político com a segunda vaga e indicar um dos nomes que contam com apoio de partidos de líderes do Congresso.
Interlocutores, entretanto, dizem que o presidente vai novamente avocar a indicação para si.
Para diluir o impacto negativo, o petista pode fazer um combo de indicações e misturar a escolha pessoal para o STF com gestos políticos para outras vagas, como a da Procuradoria Geral da República (PGR) – o mandato do atual chefe do órgão, Augusto Aras, termina em setembro – e no STJ.
