Baile funk acontecia na Avenida Prefeito Raphael Vitiello, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma menina de 11 anos estava entre os envolvidos. Polícia Civil prende 22 pessoas e sete menores durante baile funk clandestino no litoral de SP
Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu 22 pessoas e apreendeu sete menores durante a realização de um baile funk denominado “Baile do Fundão”, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O evento clandestino estava marcado para a madrugada de domingo (25), na Avenida Prefeito Raphael Vitiello, na Vila Edna.
A festa foi divulgada nas redes sociais. Após denúncia, equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foram ao local. Ao ver as viaturas, os criminosos atiraram contra as autoridades. A polícia revidou e houve troca de tiros. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido.
Operação em baile funk encaminha 29 suspeitos à delegacia, em Guarujá
Equipes da Força Tática, do Baep e Guarda Civil Municipal de Guarujá foram acionadas. Um total de 48 agentes foram até o local e realizaram a Operação ‘Pérola do Atlântico’, que teve como objetivo coibir o tráfico de drogas e garantir a segurança dos moradores.
Após conseguirem controlar a movimentação, a polícia autuou em flagrante 29 pessoas suspeitas de tráfico de drogas, sendo sete menores com idade entre 14 e 17 anos, além de uma menina de 11 anos. De acordo com a Polícia Civil, todos faziam uso de bebidas alcóolicas e de drogas.
Foram apreendidas duas caixas de som, um simulacro de arma de fogo, celulares, 23 bicicletas.
Polícia Civil
Também foram apreendidas duas caixas de som, um simulacro de arma de fogo, celulares, 23 bicicletas, quatro motos, cocaína e maconha. Além disso, um estabelecimento foi interditado por falta de alvará de funcionamento.
O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (Dig) de Santos. Os detidos vão responder pelos crimes de associação criminosa, crime ambiental, perturbação de sossego e corrupção de menores.
Quanto aos adolescentes infratores, tendo em vista o disposto nos artigos 173 e 174 da Lei Federal 8069/90, eles foram liberados aos seus curadores. A menina de 11 anos foi encaminhada ao Conselho Tutelar, porque ninguém da família se apresentou como responsável pela menor.
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