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Vereadores aprovam, em primeira discussão, propostas para novo Plano Diretor do Rio

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Projeto renovado a cada 10 anos, define as prioridades para o futuro da cidade e traz como novidades o IPTU progressivo e o esforço para ocupar o Centro e a Zona Norte. Projeto Emendas propostas serão votadas nesta quinta.* Vereadores aprovam, em primeira discussão, propostas para novo Plano Diretor do Rio
Reprodução redes sociais
Os vereadores do Rio de Janeiro aprovaram, em primeira discussão, as propostas enviadas pela Prefeitura do Rio para o novo Plano Diretor do município, nesta quarta-feira (28).
O projeto, que é renovado a cada dez anos, pretende definir as prioridades para o futuro do município em setores como moradia, saneamento, mobilidade, meio ambiente. O último Plano Diretor do Rio é de 2011.
Na discussão desta quarta, os vereadores aprovaram as emendas propostas pelo Poder Executivo. Para a aprovação definitiva do novo Plano Diretor, a Câmara de Vereadores também precisará votar as emendas encaminhadas pelos membros do legislativo, além de votar o texto final do projeto.
A expectativa dos vereadores é que essa segunda discussão só aconteça em agosto, visto que a Câmara entrará em recesso parlamentar durante o mês de julho.
Ocupação do Centro e Zona Norte
A proposta da nova organização da cidade também discute a lei de uso e ocupação do solo e tem como desafio resumir e substituir, num mesmo texto, todas as leis que atualmente orientam o desenvolvimento da cidade. Além de criar outras regras para quem pretende construir.
Uma das ideias é incentivar a ocupação do Centro e da Zona Norte, com moradias perto dos sistemas de transporte de alta capacidade, como trem, metrô e BRT.
“A gente precisa pensar nisso e tentar reverter um processo que a gente tem de cada vez maior um déficit dessa habitação, colocar essa habitação nos lugares corretos e que tenham capacidade de receber essa população”, explica Thiago Dias, subsecretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.
IPTU progressivo
Outra proposta do município é ampliar o estudo de impacto na paisagem e na vida das pessoas da vizinhança.
Além do gabarito dos novos imóveis, a liberação de licença de obras deve levar em consideração os reflexos no trânsito e a demanda por esgoto e água, por exemplo.
Uma das novidades é a proposta do IPTU progressivo, para evitar a ociosidade de imóveis e a especulação imobiliária.
“É a possibilidade do poder público cobrar alíquotas progressivas de imóveis que são subutilizados ou inutilizados, e ele é um instrumento que a gente pretende estimular o desenvolvimento desses imóveis. Ou seja, o proprietário que hoje aguarda um preço de mercado mais vantajoso para poder desenvolver uma região, ele passa a ter um estímulo adicional para fazer isso o quanto antes, tentando assim, de alguma maneira, que a cidade se desenvolva num ritmo mais condizente com as suas necessidades”, explica o secretário.
Mudanças dependem de regulamentação
Segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, mesmo que o texto seja aprovado pela Câmara, o estudo de impacto de vizinhança e o IPTU progressivo ainda vão depender de regulamentação.
“Quando for analisar o Plano Diretor na sua minúcia, nos seus instrumentos, no que há de mais concreto, ele não traz instrumentos pra atingir esses princípios e diretrizes para sair do papel, e esses instrumentos não podem ficar pra serem regulamentados daqui a 5, 10 anos, quando a gente for rediscutir um novo plano diretor”, explica Lucas Faulhauber, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo .
O Conselho acredita que o texto que chegou à Câmara avança em relação ao atual plano, mas ainda há muitos pontos sensíveis.
“Não há nenhuma definição dos recursos que vão para o fundo municipal de interesse social. A gente defende que metade dos recursos adquiridos com a outorga onerosa, que é o recurso que é pago pelo empreendedor imobiliário para construir na cidade, vá para o fundo municipal de habitação de interesse social”, diz Faulhauber.

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