A lei determina que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência. Menos da metade dos postos reservados a pessoas com deficiência estão ocupados, diz levantamento
A lei determina que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência. No entanto, o último levantamento do Ministério do Trabalho revelou que menos da metade dos postos reservados essas pessoas estão ocupados.
Em Fortaleza, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) oferece pelo menos 250 postos de trabalho para pessoas com algum tipo de deficiência.
“Vários desafios são inerentes a ocupação desses postos de trabalho. Desde a mobilidade desses trabalhadores, acessibilidade dos locais de trabalho, a preparação dessas empresas para entenderem que esse profissional é importante para a produtividade. Pode contribuir, pode agregar valor às empresas”, Vladyson Viana, secretário do Trabalho do Ceará.
Sete em cada dez pessoas com deficiência estão fora do mercado de trabalho no Brasil
Francisco Clayson Lima, que é contador, tem sequelas no braço de um acidente que sofreu. Agora, ele faz um curso de assistente administrativo para voltar ao mercado. “Tenho muito a oferecer”, diz.
Em Fortaleza, uma empresa de tecnologia foca na contratação de pessoas neurodiversas e isso tem ajudado no preenchimento das vagas.
“Hoje a gente tem oito funcionários com síndrome de down. (…) [Os funcionários] Devolvem uma parcela de contribuição muito significativa para o nosso negócio”, conta Lucas Costa da Silva, coordenador de Desenvolvimento Humano.
Davi Souza Melo é portador de síndrome de down e trabalha como auxiliar de loja. “A gente entrega muito amor, carinho e atenção. A gente já vai com soluções e práticas”, conta.
