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Leilão da Braiscompany não recebe lances nas primeiras 24 horas


Há carros de luxo e embarcação entre os bens disponíveis. Lances podem ser dados pela internet. Bens apreendidos em operação contra a Braiscompany vão a leilão
Reprodução/JFPB
Após 24 horas do início do leilão de bens ligados a pessoas investigadas no caso Braiscompany, que começou na manhã da quarta-feira (28) pela internet, nenhum lance foi dado. Há carros de luxo e embarcação entre os bens disponíveis.
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Como ninguém tentou arrematar os bens no primeiro dia, o leilão fica aberto para lances até o próximo dia 6 de julho. Nesse caso, com desconto de 20% para o lance mínimo, em comparação com os primeiros valores informados.
O leilão foi determinado pela Justiça Federal da Paraíba (JFPB) no início deste mês.
A marcação do leilão antes do julgamento final do processo aconteceu para prevenir a deterioração dos automóveis e embarcações arrecadados até o momento, segundo a Justiça Federal.
Bens retirados do leilão
Uma decisão liminar retirou do leilão dos bens ligados a investigados no caso Braiscompany os imóveis que estavam na lista.
A Braiscompany, empresa paraibana alvo da Operação Halving, é investigada por crimes contra o sistema financeiro. O leilão acontece nesta quarta-feira (28) às 9h. Entre os bens retirados, estava uma mansão avaliada em mais de R$ 2,8 milhões.
De acordo com a decisão do mandado de segurança criminal, com pedido de liminar, do desembargador Sebastião José Vasques de Moraes, a alienação antecipada de bens configura uma medida precipitada, já que a ação penal ainda não foi ajuizada.
Mansão de luxo ligada à Braiscompany vai a leilão
Justiça Federal na Paraíba/Divulgação
Os outros bens, como os carros de luxo – Porsche Cayenne, Dodge RAM 2500 e Land Rover Evoque – e uma moto aquátic, seguem na lista do leilão.
O lance inicial para os bens é o preço de avaliação. Os interessados precisavam ter se cadastrado com 72 horas de antecedência em um site especializado, onde o leilão irá ocorrer virtualmente.
Conforme a Justiça Federal da Paraíba (JFPB), um segundo leilão está marcado para acontecer no dia 6 de julho. Nele, os bens poderão ser comprados por um preço não inferior a 80% do valor da avaliação.
Como participar do leilão
Segundo a decisão, pessoas físicas e jurídicas com situação regularmente constituídas podem concorrer à compra dos bens leiloados.
Para participar, é preciso se cadastrar no site do leilão com pelo menos 72 horas de antecedência.
Servidores do setor de leilões da 4ª Vara Federal de Campina Grande, junto com o leiloeiro público oficial, estarão disponíveis para esclarecer dúvidas dos interessados.
Bens disponíveis no leilão da Braiscompany
Porsche Cayenne PHEV Azul (2021/2022) – Avaliado em R$ 745.000,00
Veículo em ótimo estado de uso e conservação.
Porche apreendida em operação contra a Braiscompany vai a leilão
Reprodução/JFPB
Land Rover Evoque Pure P5D Vermelha (2014): – Avaliado em R$ 120.000,00
Combustível gasolina, hodômetro marcando 115.009 km. Carro em bom estado de uso e conservação.
Land Rover apreendida em operação da PF contra a Braiscompany
Reprodução
I/Ram 2500 Laramie Branca (2021) – Avaliado em R$ 420.000,00
Combustível diesel, cabine dupla, hodômetro marcando 29.060 km. Carro em ótimo estado de uso e conservação.
Dodge Ram disponível no leilão da Braiscompany
Receita Federal/Divulgação
Embarcação Motoaquática GTI SE 155 (sem foto) – Avaliada em R$ 70.000,00
Modelo de 2014, na cor preto e laranja, em bom estado de conservação e funcionamento.
Caso Braiscompany
A Braiscompany se envolveu em uma polêmica financeira com suspeita de atraso de pagamentos de locação de ativos digitais para clientes. Denúncias feitas nas redes sociais deram início ao caso, que desde o dia 6 de fevereiro passou a ser investigado também pelo Ministério Público da Paraíba.
Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, e Fabricia Ais, fundadores da Braiscompany
Reprodução/Braiscompany
Idealizada pelos sócios Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais, a Braiscompany é especialista em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain. Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela “locação” dessas criptomoedas.
Milhares de campinenses, motivados pelo boca a boca entre parentes, amigos e conhecidos, investiram suas economias pessoais sob a promessa de um ganho financeiro ao redor de 8% ao mês. É uma taxa considerada irreal pelos padrões usuais do mercado.
Policiais federais dentro da sede da Braiscompany, em Campina Grande
Divulgação/PF
Segundo a PF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas, em contas vinculadas aos suspeitos, sócios da Braiscompany, que estão foragidos.
No total, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária, mas os sócios não foram encontrados.
O nome da operação, Halving, é em alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.
Em abril deste ano, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma nova operação da Polícia Federal contra a Braiscompany. As ações da PF acontecem em Campina Grande e Assunção, na Paraíba, e na cidade de São Paulo.
De acordo com a PF, a operação, batizada de Select, é um desdobramento da operação Halving, que aconteceu em fevereiro. O objetivo da ação desta terça-feira é apreender evidências de organização criminosa voltada para os crimes apurados, em endereços ligados aos sócios e gerentes. O nome da operação é alusivo ao grupo de gerentes que mais captavam recursos para a empresa, entre as vítimas do suposto esquema. Em Campina Grande, as buscas foram nos bairros do Jardim Paulistano, no Centro e em um condomínio de luxo.
Antiga sede da Braiscompany, em Campina Grande
Ewerton Correia/TV Paraíba
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