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Médicos alertam para risco de vários tipos de câncer

 

Virgínia Altoé Sessa: problema quando ultraprocessado se torna rotina

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Divulgação

 Obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes são doenças que podem surgir devido ao consumo de ultraprocessados. Mas, além de todas essas comorbidades, médicos alertam ainda  que esses alimentos podem aumentar o risco de câncer.Estudos apontam que as chances de desenvolver câncer colorretal aumentam em até 18% com o consumo de carnes processadas. Já para o câncer de cólon, o crescimento é de 21%, e para a doença no reto, de 22%. Há risco ainda de ter outros tipos de câncer, como de mama e ovário.“Os alimentos ultraprocessados, além de ter associação com doenças cardiovasculares, infarto e AVC, também estão associados com doenças oncológicas, principalmente com tumores do trato gastrointestinal, como câncer de intestino e estômago”, explica a oncologista Virgínia Altoé Sessa. A médica destaca que o risco aumenta conforme a quantidade consumida. “Se de vez em quando a pessoa come, por exemplo, um salame, é uma coisa. Mas, se esse consumo acontece todo dia, isso é  muito pior. O problema está quando esse alimento se torna rotina, diariamente”, alerta a médica.Virgínia salienta que os ultraprocessados estão adoecendo a sociedade de maneira geral. “Todo mundo tem medo de ter câncer, mas ainda assim há quem coma  mal e seja sedentário. A nossa alimentação está na  nossa mão. Somos nós que escolhemos o que vamos colocar no prato”, ressalta a oncologista.A endocrinologista Marina Cunha destaca que quanto maior o desequilíbrio dos nutrientes, a quantidade de açúcar,  de gorduras hidrogenadas e aditivos químicos,  maior a chance de trazer malefícios à saúde. “De modo geral, produtos alimentícios com mais de 10 a 20 ingredientes na composição, com nomes desconhecidos para maioria das pessoas, devem acender um alerta”.A nutricionista Edivanda Viana explica que os ultraprocessados são pobres em vitaminas e minerais, levando à desnutrição. “E com o alto índice de açúcar, acaba favorecendo as doenças. Há relação direta desses alimentos com as doenças crônicas. Eles não favorecem nossa saúde”, frisa.Leia mais:Nova “geração saúde” tira 25 alimentos do cardápioAçúcar pode viciar como as drogas, alertam especialistasEdivanda lembra que, apesar do custo da alimentação saudável ser mais alto, ainda assim vale o investimento pelos benefícios à saúde. “Quem come saudável diminui as chances de adoecer. O ultraprocessado é um barato que sai caro”.Sorvetes e salgadinhos podem envelhecer  cérebro 

Karina Gouvêa: declínio cognitivo

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 Sorvetes, bebidas lácteas adoçadas, achocolatados e salgadinhos “de pacote” são alguns exemplos dos alimentos que podem envelhecer o cérebro, afetando a memória e a atenção, segundo aponta estudo feito  pela Universidade de São Paulo (USP).A pesquisa mostrou que a alta ingestão dos ultraprocessados (superior a 20%) resultou em um declínio 28% mais rápido na função cognitiva global, como a habilidade de memória.“O declínio cognitivo é uma condição do cérebro  que leva à perda da capacidade de realizar  as atividades do dia a dia. Pessoas viciadas, que consomem todos os dias esses alimentos, podem ter um comprometimento da cognição. E, a longo prazo, podem desenvolver Alzheimer, podendo comprometer toda a sua saúde cerebral”, destaca a  nutricionista Karina Gouvêa.O nutrólogo Roger Bongestab ressalta que os conservantes presentes nos ultraprocessados podem levar à perda de função das células nervosas e aceleram o envelhecimento dos neurônios. Entre tantos ingredientes que um alimento ultraprocessado possui, estão também os realçadores de sabores, de acordo com a nutricionista Gabriela Rebello. “Eles alteram as papilas gustativas, e fazem com que a gente queira comer sempre mais. Esses aditivos instigam cada vez mais o consumo para aumentar as vendas”, alerta.”O consumo dos ultraprocessados continua aumentando por causa do preço e por demandar menos tempo de preparo”,  Gabriela Rebello, nutricionista.”Esses alimentos são ricos em substâncias como gordura e açúcares, sendo considerados de baixa qualidade”, Sabrina França, endocrinologista.”Ultraprocessados   podem dificultar o apetite, o funcionamento do intestino e podem levar à dependência do carboidrato”, Roger Bongestab, nutrólogo e cirurgião.São formulados para serem extremamente saborososCom a adição de açúcares, gorduras, sal e vários aditivos, alimentos ultraprocessados são formulados para que sejam extremamente saborosos, quando não para induzir hábito ou mesmo para criar dependência.  Induzem a pessoa a comer sem atençãoA maioria dos alimentos ultraprocessados é formulada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo em casa enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua. O que dificulta o organismo de registrar o quê e o quanto está sendo ingerido.Perigos dos ultraprocessados> São vendidos em grandes quantidades> Devido ao baixo custo dos seus ingredientes, é comum que muitos alimentos ultraprocessados sejam comercializados em recipientes ou embalagens gigantes e a preço apenas ligeiramente superior ao de produtos em tamanho regular. > Diante da exposição a recipientes ou embalagens gigantes, é maior o risco do consumo involuntário de calorias e maior o risco de obesidade.> Alto consumo de calorias em uma única só vez> No caso de refrigerantes, refrescos e muitos outros produtos prontos para beber, o aumento do risco de obesidade é em função da comprovada menor capacidade que o organismo humano tem de registrar calorias provenientes de bebidas adoçadas. Fonte: Ministério da Saúde.Veja mais matérias de Cidades aqui

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