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ArcelorMittal investe em energia limpa rumo à descarbonização

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Empresa se compromete a liderar globalmente os esforços para descarbonização do setor do aço e vem adotando uma série de iniciativas no Brasil, como a construção de um complexo eólico na Bahia. Um dos principais desafios da indústria do aço é avançar no processo de descarbonização de suas atividades, considerado passo fundamental para o combate aos efeitos das mudanças do clima. Embora a produção de aço emita menos CO2 do que outros materiais, a produção global responde por aproximadamente 8% das emissões anuais. Para fazer frente a esse desafio, o Grupo ArcelorMittal assumiu o compromisso de protagonizar os esforços do setor rumo à descarbonização, tendo sido a primeira empresa a estabelecer a meta global de ser carbono neutro até 2050 e, como meta de médio prazo, reduzir em 25%as emissões específicas de CO2 até 2030.
Líder em aços no Brasil e no mundo, ArcelorMittal tem o compromisso de ser carbono neutro até 2050
Vestas Wind Systems A/S
O Grupo já investiu cerca de € 300 milhões no desenvolvimento de tecnologias para redução das emissões por meio de seus Centros de Pesquisa e Desenvolvimento. Estima-se que, até 2030, serão mais US$ 10 bilhões investidos nessa jornada.
“As mudanças climáticas são um desafio global e, portanto, um chamado para uma empresa como a ArcelorMittal, presente em 60 países, atuar localmente. O Grupo instituiu metas ambiciosas para o setor, refletindo a intenção da companhia de impulsionar um progresso significativo pela descarbonização já nesta década. Entendemos que uma economia global de baixo carbono e a mitigação dos impactos das mudanças do clima são fundamentais para um futuro sustentável”, afirma Guilherme Abreu, Gerente Geral de Sustentabilidade da ArcelorMittal Brasil.
Transição energética
Uma das frentes de atuação prioritárias da ArcerlorMittal rumo à descarbonização é a maximização do uso de carvão vegetal renovável
Divulgação
Abreu explica que, até 2030, a empresa tem identificadas as tecnologias existentes que podem ser utilizadas para alcance da meta de redução de 25% das emissões. Já até 2050, segundo ele, será necessária a utilização de tecnologias de ruptura, que estão em desenvolvimento. “No horizonte de longo prazo, prevemos o uso de hidrogênio verde, um processo que permitirá a produção de aço com emissão de CO2 próxima ao zero, e, adicionalmente, maximizar as tecnologias de captura e estocagem de carbono”, observa.
No Brasil, a ArcelorMittal atua prioritariamente em quatro frentes: otimização da matriz metálica com aprimoramento do uso de sucata como matéria-prima, troca de combustível com a substituição parcial do carvão mineral por gás natural, maximização do uso de carvão vegetal renovável e continuidade na adoção de melhorias de eficiência energética nos processos de produção de aço.
A jornada para neutralidade de carbono depende, necessariamente, do uso de energia limpa nos processos produtivos. Uma das iniciativas de destaque no processo de transição energética da ArcelorMittal Brasil é a formação de uma joint venture com a Casa dos Ventos, anunciada em abril deste ano, para a construção de um parque eólico no município de Várzea Nova, Sul da Bahia, o Complexo Eólico Babilônia Centro.
A ideia é que o projeto, que vai exigir um investimento de R$ 4,2 bilhões, contribua no processo de descarbonização da companhia, atendendo às necessidades futuras de energia elétrica das operações da ArcelorMittal no Brasil. A construção do complexo, que terá 553,5 MW de capacidade instalada, deve ter início ainda em 2023, e a previsão é de que a comercialização de energia seja realizada a partir de janeiro de 2026. Segundo o contrato assinado com a Casa dos Ventos, a ArcelorMittal ficará com 267 MW médios de energia gerada pelo complexo por 20 anos.
Jefferson De Paula, Presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO Aços Longos e Mineração LATAM
Diretora de ESG, Inovação, Tecnologia e Transformação do Negócio Longos Brasil, Tatiana Nolasco explica a importância desse investimento no processo de descarbonização da ArcelorMittal. “A ArcelorMittal Brasil e a Casa dos Ventos são líderes em seus respectivos segmentos e se uniram para impulsionar a transformação da matriz energética brasileira, com o maior contrato de energia eólica do Brasil. As discussões em torno das mudanças do clima evidenciam a necessidade de tomarmos novos caminhos que vão nos garantir um futuro sustentável, e a energia renovável e limpa é o novo parâmetro para a sociedade que queremos”, diz Tatiana.
Diversificação da fonte

A estratégia da ArcelorMittal Brasil é aumentar sua eficiência energética, tendo como meta alcançar 100% de fontes renováveis em energia elétrica até 2030. A empresa fechou o ano de 2022 com autogeração de 44,52% de energia e compra de 48% de energia elétrica provenientes de fornecedores com matriz de geração limpa e renovável.
O complexo eólico, segundo Tatiana, é um complemento à matriz energética da empresa e à demanda da companhia por energia elétrica limpa. É estimado que 90% da energia gerada em Babilônia Centro sejam destinadas às operações da ArcelorMittal em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
As unidades da ArcelorMittal no Brasil são reconhecidamente eficientes em termos energéticos para os padrões tecnológicos atuais. A empresa investe em projetos que garantem a utilização racional desse recurso para promover resultados coerentes com suas diretrizes de sustentabilidade. Todas as unidades atuam com sistemas de recuperação de calor e reaproveitamento dos gases provenientes dos processos produtivos.
A planta de Tubarão (ES), por exemplo, tem uma capacidade de geração própria para ser autossuficiente em energia elétrica desde 1999, enquanto outras unidades contam com centrais hidrelétricas que são responsáveis pelo abastecimento de parte da energia consumida pelas plantas industriais.
Unidade de Tubarão da ArcelorMittal, no Espírito Santo, é autossuficiente em energia elétrica
Divulgação
Mais eficiência

Outra importante iniciativa da ArcelorMittal para a melhoria de eficiência energética foi a participação no Programa Aliança, uma ação conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Eletrobras e Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). O objetivo do programa é ajudar indústrias a melhorarem sua eficiência energética.

Fabrício Assis, Gerente Geral de Produção de Coque e Energia da ArcelorMittal Tubarão, conta que a empresa já havia participado do programa Aliança em 2018, quando teve a oportunidade de desenvolver várias ações de melhoria de eficiência energética em seus processos na planta de Tubarão, propiciando principalmente mais sustentabilidade, gerando economia de R$ 56 milhões por ano e redução de consumo de energia em torno de 35 mil MWh/ano.

“Diante dos bons resultados obtidos e por acreditar na metodologia aplicada, bem como na parceria estabelecida, optamos por também desenvolver ações na unidade de Vega, localizada em São Francisco do Sul, Santa Catarina”, conta Assis.
Com o apoio da equipe do programa, a companhia pretende identificar oportunidades e desenvolver as ações que possam tornar mais eficientes os processos em Vega, focando primeiramente nas ações sem nenhum custo ou com custos reduzidos de implementação, e reforçando o espírito de melhoria contínua e de otimização dos processos.

“Esperamos que as iniciativas tragam melhores usos dos recursos disponíveis, aumentando nossa eficiência em consonância com o nosso programa de descarbonização e reafirmando o compromisso da ArcelorMittal com a sustentabilidade de suas operações”, finaliza Fabrício.

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