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Veterinário diz que motorista que transportou cachorra pós-operada foi alertado sobre falta de segurança da viagem

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Zezinha desapareceu no percurso de volta a Igarapava (SP) após passar por uma cirurgia no Hospital Universitário de Ituverava (SP). Família procura por cachorra que sumiu após cair de caçamba voltando de uma cirurgia
O motorista da caminhonete que transportava uma cachorra recém-operada que desapareceu teria sido alertado sobre o risco de transportar os animais sem segurança, de acordo com o veterinário Ricardo Salomão, que realizou a cirurgia.
A cachorra, que atende pelo nome de Zezinha, foi levada até o Hospital Universitário da Faculdade Dr. Francisco Maeda (Farfram), em Ituverava (SP) para passar pela cirurgia. O transporte foi feito pelo serviço municipal da Prefeitura de Igarapava (SP). Ela teria caído da caçamba no trajeto de volta.
“O funcionário falou que conseguia levar tranquilamente o animal daquele jeito que estava. Outros funcionários também falaram, porque viram que não estava legal, mas infelizmente aí já não cabia mais a nós”.
Segundo Salomão, é proibido carregar o animal em caçamba, como foi feito pelo serviço municipal. O correto era que a cachorra fosse transportada dentro do veículo.
“Dentro do carro ou usando um cinto próprio, com um peitoral que dê corretamente pro animal ou com uma caixinha que dê pro animal se virar dentro dela”.
Para ele, a viagem foi inadequada.
“Com certeza, carregar o paciente na caçamba, principalmente depois de um pós-operatório não é o mais indicado”.
Em nota, a Prefeitura de Igarapava informou que instaurou um processo para averiguação dos fatos relacionados ao incidente e vem contribuindo com as buscas ao animal, e também solicitou à concessionária que administra o trecho da Rodovia Anhanguera (SP-330) imagens das câmeras que monitoram a pista.
Essas imagens são, também, a esperança da família que sofre com a falta de Zezinha.
Eles tentam localizar o ponto onde a cachorra teria caído da caçamba e estão dispostos a ir onde for preciso para localizá-la.
“Pelo menos saber onde foi que ela caiu pra gente poder ir atrás, porque não tem mais onde a gente ir pra ver”, lamenta Paula Horrana, tutora da cachorra.
Cachorra em caixa de transporte amarrada em carroceria de caminhonete desapareceu durante viagem de volta a Igarapava, SP
Reprodução/EPTV
Consequências legais
O representante da Ordem dos Advogados do Brasil de Ribeirão Preto afirma que, se configurada negligência por parte do serviço municipal, os tutores de Zezinha podem entrar com uma ação indenizatória por danos morais.
“Depois de apuradas todas as condutas e efetivamente constatar que houve falha na condução desse serviço prestado pela prefeitura, ela pode responder civilmente por danos tanto materiais quanto morais”, afirma Andrea Corrado, presidente da comissão de defesa dos direitos dos animais.
Desaparecimento durante transporte
Paula e o marido, Leonardo Novaes, buscaram atendimento médico para a cachorra no trailer da prefeitura na terça-feira (4).
Lá, foram informados de que Zezinha teria que ser transportada até Ituverava para passar por uma cirurgia, pois estava com uma hemorragia forte e passaria por um procedimento de castração, além de uma cirurgia no útero.
Cachorra que atende pelo nome de Zézinha sumiu ao ser transportada de volta para Igaparava após cirurgia
Reprodução/EPTV
O casal confiou a cachorra aos cuidados da equipe, apesar de estranhar a forma com a qual ela seria transportada, porém, quando foram buscá-la no trailer no horário combinado, receberam a notícia que a cadela tinha desaparecido.
A princípio, Novaes não acreditou. “Falei ‘cara, não tem como perder minha cachorra, ela é grande’”, diz.
No entanto, ao perguntar ao motorista o que tinha acontecido, ele alegou não ter culpa e informou que o animal deve ter aberto a porta da caixa de transporte e caído na viagem de volta para Igarapava.
Segundo a família, ninguém soube informar onde Zezinha caiu. Desesperado, Novaes procurou a clínica veterinária da Prefeitura de Igarapava, mas, segundo ele, a equipe alegou que a culpa seria do motorista por correr demais. O maior problema, para ele, é a falta de respostas.
“Eu não quero um culpado, eu quero achar a minha cachorra. Ela está operada, precisa tomar remédio e deve estar com dor. Se ela caiu, ela machucou”, diz
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