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‘Desbravadores’: conheça clube que nomeou primeiro jovem autista como líder, no DF

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‘Ser puro, bondoso e leal’ é juramento do grupo criado por jovens da Igreja Adventista do 7° Dia, em Brasília. Objetivo é fazer atividades voluntárias de orientação e ajuda humanitária. Adrian Dias recebendo o Lenço de lider
Maita Tôrres
O Clube de Desbravadores é um projeto sem fins lucrativos que existe oficialmente desde 1950. Presente em 160 países a iniciativa é ligada à Igreja Adventista do 7º Dia e envolve adolescentes e jovens adultos.
Pela primeira vez na história do clube no DF, um jovem portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi escolhido como líder (saiba mais abaixo) A escolha ocorreu no domingo (2).
Com o juramento feito ao ingressar no grupo, “ser puro, bondoso e leal” , os voluntários trabalham com orientação e ajuda humanitária. Para isso, eles aprendem:
🏞 Estudos da Natureza
🏕 Recreação, artes manuais e como montar acampamentos, explorar matas e cavernas
🍽Atividades Domésticas
🎓 Atividades Profissionais
🧪 Noções de Ciência e Saúde
💻 Tecnologia
Conheça o novo líder dos Desbravadores
Adrian com a faixa contendo as “medalhas” de cada especialização conquistada
Maita Tôrres
Adrian Dias tem 18 anos de idade e integra a unidade “Águas”, do Clube de Desbravadores da região de Águas Claras, onde mora. Diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) aos nove anos de idade, ele participa do clube desde os seis anos e, agora, se tornou o primeiro líder com TEA no DF.
“É uma sensação de realização pra mim. Eu passei tanta coisa na vida pra chegar até aqui, e se não fosse o clube eu não seria quem eu sou hoje”, conta Adrian.
De acordo com Ivay Araújo, teólogo e líder regional do projeto, para ser investido na classe “líder” é preciso passar por diversas categorias e atender a requisitos específicos como:
Ser amigo
Ser companheiro
Ser pesquisador
Ser pioneiro
Adriana Oliveira, mãe de Adrian, conta que o filho sempre foi uma criança esperta e curiosa, mas a família nunca suspeitou que ele fosse portador do TEA. Aos seis anos de idade, já inserido nas atividades escolares, os professores de Adrian notaram algumas “diferenças” entre ele e os demais alunos.
Foi a escola que sugeriu aos pais que procurassem uma orientação sobre ”altas habilidades”, o que foi confirmado pelos médicos. O diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista veio aos nove anos de idade.
“Pra gente ele só era diferente, como todos nós somos. Ele sempre foi muito esperto, fala inglês fluentemente, já escreveu livros, estuda alemão, artes marciais e natação”, diz Adriana.
Adrian diz que os Desbravadores ajudaram muito a superar barreiras e obstáculos. Segundo ele, o clube é mais que um projeto, é família, inclusão e acolhimento.
“É ótimo tudo isso que estou vivendo. A inclusão é algo que deve acontecer de toda forma, desde que ela não seja forçada e seja de uma forma bonita”, diz o jovem.
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* Sob supervisão de Maria Helena Martinho
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