De acordo com a instituição, uso de documentos falsos tinha como objetivo levar o Exercito Brasileiro a erro. Despachante foi preso de forma preventiva suspeito de ter apresentado pelo menos 70 documentos falsos. Armas apreendidas durante operação da Polícia Federal, em Professor Jamil
Divulgação/PF
A Polícia Federal deflagrou uma operação que investiga um esquema de falsificação de registros para Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) em Goiás. De acordo com a instituição, o uso de documentos falsos tinha como objetivo levar o Exercito Brasileiro a erro.
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Durante a operação, um despachante suspeito dos crimes foi preso preventivamente. Como não o despachante teve a identidade divulgada, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
De acordo com a polícia, foi no 41º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro de Jataí, no sudeste goiano, que esse despachante conseguiu os registros de CAC. Para isso, foram utilizados documentos falsos.
“Não é assim, uma irregularidade do batalhão aqui não, mas seria mais porque aqui eles estariam tendo uma celeridade e os despachantes queriam, usar essa celeridade para vender facilidades para os clientes deles”, explicou o delegado André Monteiro à TV Anhanguera.
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As investigações feitas a partir do compartilhamento de informações com o batalhão identificaram, até quarta-feira (12), 16 processos fraudados pelo investigado além de pelo menos 70 documentos falsos apresentados.
Entre os documentos falsos apresentados, estavam:
Declarações de filiação a entidade de tiro;
Laudos psicológicos
Comprovantes de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo;
Comprovantes de ocupação lícita;
Comprovantes de residência;
Declaração de guarda do acervo;
Certidões de antecedentes criminais.
Ainda segundo a polícia, com o esquema, pessoas que não possuem os requisitos para obterem armas de fogo e outras até com antecedentes criminais por furto e posse ilegal de arma de fogo podem ter se beneficiado do esquema e conseguido permissão para se armar.
“Elas nunca poderiam ter armas nem pelo Exército, nem pela PF, então assim, o maior problema seria elas utilizarem essas armas em outros atos ilicitos. A principal suspeita seria essa, de que elas usariam em outros atos ilícitos”, completou.
Itens apreendidos durante operação da Polícia Federal de Jataí
Divulgação/PF
Operação
Além de prender o despachante de forma preventiva, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na quarta-feira (12).
Computadores, celulares e documentos relacionados à investigação são os itens a serem apreendidos durante a investigação, além do objetivo de identificar outros indivíduos envolvidos no sistema de fraudes.
A concessão do CAC e a aquisição de armas de fogo e munições, são concedidas após apresentação de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual e Eleitoral, além de testes de aptidão. Os crimes apurados na investigação, são os de falsificação de documento público e particular, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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