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PF suspeita que general ‘kid preto’ tenha relação com golpistas que abriram acesso ao Congresso em 8/1


Investigação busca descobrir se integrantes das Forças Especiais do Exército deram início às invasões às sedes dos Três Poderes. Ridauto Lúcio Fernandes foi alvo de operação da PF nesta sexta-feira (29). Ridauto Fernandes, em imagem de arquivo
Reprodução/TV Globo
A Polícia Federal suspeita que o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes tenha relação com golpistas que abriram acesso ao Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro. O militar “kid preto” foi alvo da 18ª fase da Operação Lesa Pátria, nesta sexta-feira (29) (veja detalhes abaixo).
A TV Globo apurou que a nova fase da Lesa Pátria faz parte de uma frente da investigação que busca identificar supostos integrantes das Forças Especiais do Exército, os chamados “kid pretos”, que teriam dado início às invasões às sedes dos Três Poderes.
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As investigações apontam que o general Ridauto seria um dos denominados “kids pretos” que integravam cargos de alto escalão no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (veja detalhes abaixo).
Investigação
Imagens apontariam para a ação de primeiros vândalos, usando balaclava e luvas, abrindo passagem para o restante dos bolsonaristas pelo teto do Congresso Nacional.
Ainda de acordo com a apuração da reportagem, no inquérito policial, existem vários depoimentos de vândalos presos relatando a ação de indivíduos de balaclava e luvas ajudando e incentivando os demais a entrarem no Congresso Nacional.
Segundo os depoimentos, eles chamaram os invasores depois de abrirem as escotilhas de acesso ao teto do Congresso Nacional. A subida até lá só teria sido possível por causa de uma escada feita com gradis amarrados.
A TV Globo apurou ainda que os investigadores suspeitam do envolvimento do general da reserva com este grupo “invisível” que abre acessos especiais para a invasão do Congresso.
Operação
Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do general da reserva, na Asa Sul, bairro nobre de Brasília. Durante a ação, os policiais federais apreenderam um celular, arma e o passaporte do general.
O militar se assustou com o cumprimento do mandado, mas não causou dificuldade à equipe de policias federais. Ridauto presta depoimento na PF, após ser intimado pela corporação durante as buscas.
O Supremo Tribunal Federal (STF) também determinou o bloqueio de ativos e valores do investigado. Para a investigação, o general é considerado executor e possivelmente um dos idealizadores dos atos golpistas.
Quem é Ridauto Fernandes
O general é ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, ligado ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele foi nomeado para o cargo em julho de 2021 e exonerado no dia 31 de dezembro, último dia do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Atualmente, Ridauto atua como professor do Instituto Sagres de Política e Gestão Estratégica Aplicadas, conforme informações disponíveis na página da internet da própria instituição. O g1 tenta contato com o militar.
Ridauto é considerado um dos “kids pretos” que integravam cargos de alto escalão de Bolsonaro. A nomenclatura — também chamada de “forças especiais” (FE) — definiria militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais.
Os “kids pretos” passam por formação no Comando de Operações Especiais em Goiânia, em Goiás, ou na 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, no Amazonas.
Como parte do treinamento, os militares aprendem a atuar em missões com alto grau de risco e sigilo, como em operações de guerra irregular — terrorismo, guerrilha, insurreição, movimentos de resistência, insurgência.
Além disso, são preparados para situações que envolvam sabotagem, operações de inteligência, planejamento de fugas e evasões.
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