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Empresa dos EUA de R$ 6,3 bilhões faz “cara, crachá” usando robôs. E a próxima aposta é o Brasil

Startup do Vale do Silício quer dobrar a participação que já tem no Brasil em um ano

Você está prestes a criar uma conta em um banco digital e um dos primeiros passos envolve tirar uma foto segurando sua carteira de identidade ao lado do rosto. O motivo? A instituição financeira precisa verificar sua identidade, certificando-se de que você é realmente quem diz ser. É um processo semelhante ao que o porteiro Severino, um personagem famoso interpretado pelo comediante Paulo Silvino no programa Zorra Total, costumava fazer, conhecido como um “cara, crachá”.

No entanto, por trás desse processo de verificação da instituição financeira, não há seres humanos examinando se sua foto e sua identidade coincidem. Essa tarefa agora é realizada por robôs e inteligência artificial. Uma empresa chamada Incode, fundada no Vale do Silício em 2015 e avaliada em 1,25 bilhão de dólares (cerca de 6,3 bilhões de reais), é uma líder nessa tecnologia. Ela fornece serviços de verificação de identidade e autenticação para gigantes como Citigroup e Rappi e está expandindo sua presença no Brasil.

Como parte de sua estratégia de expansão no mercado brasileiro, a Incode contratou uma Country Manager e está atualmente recrutando equipes de vendas e marketing para entrar com força no mercado brasileiro. Segundo Viviane Freitas Sales, a Country General Manager da empresa no Brasil, “O mercado brasileiro é muito grande, com muitos potenciais clientes, desde o varejo até serviços financeiros. Com uma operação local, estaremos mais próximos dos clientes e poderemos adaptar nossos produtos às necessidades do mercado local.”

Embora a empresa não divulgue sua receita, seu objetivo é dobrar sua participação no Brasil em um ano. Até então, os clientes brasileiros eram atendidos pelo escritório da Incode no México.

A Incode foi fundada em 2015 nos Estados Unidos por Ricardo Amper, um mexicano. Seu principal negócio é oferecer tecnologia para validar a identidade e autenticar pessoas em diversos setores, como finanças, bancos, fintech, criptomoedas, varejo, turismo, saúde e entretenimento.

Entre os produtos da Incode, estão a verificação de identidade com base em informações governamentais e o “facematch”, onde uma pessoa tira uma selfie e a tecnologia da Incode compara com a foto do documento para verificar se são da mesma pessoa. Além disso, a empresa possui um sistema capaz de detectar se uma pessoa está realmente presente, se está usando uma máscara ou se a imagem é um deep fake, ou seja, uma manipulação digital que insere artificialmente um rosto em outra pessoa. De acordo com Sales, “Hoje, os fraudadores mais sofisticados podem imprimir a foto da pessoa, usar máscaras ou deep fake. Às vezes, o facematch pode ser enganado, mas a parte mais importante da fraude é identificar se a pessoa é real ou não. Temos uma tecnologia proprietária que faz essa identificação sem a necessidade de movimentos específicos por parte do usuário.”

Parte dessa tecnologia é baseada em inteligência artificial, onde os desenvolvedores da Incode treinam robôs com milhares de dados e fotos de pessoas para ensiná-los a identificar erros e acertos, tornando o processo de autenticação facial mais preciso.

Desde sua fundação em 2015, a Incode focou sua expansão nos Estados Unidos e no México, permitindo-lhe chegar a outros países da América Latina, como a Colômbia. No entanto, o Brasil sempre foi visto como um mercado prioritário devido ao seu tamanho e importância econômica, bem como à exposição significativa à fraude em setores como o financeiro e o varejo online. O lançamento das operações da Incode no Brasil ocorreu em São Paulo durante um evento de inteligência artificial, e a empresa já está atendendo clientes importantes, como Nubank e Rappi. Embora os novos funcionários comecem a trabalhar remotamente, há planos de abrir um escritório na capital paulista, incluindo equipes de estratégia, vendas, marketing e desenvolvimento local no futuro.

Fonte: Exame

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