Santa Catarina e Rio Grande do Sul tendem a registrar maiores volumes
Divulgação / MetSul
O início do ano de 2024 no Brasil está marcado por um episódio significativo de chuvas, influenciado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Este fenômeno climático deverá causar precipitações volumosas, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. Estão previstos acumulados de chuva que podem ser considerados excessivos, com potencial para causar impactos significativos nas áreas afetadas.
Durante o verão, é comum que as chuvas no Brasil sejam intensificadas pelo calor e pela umidade. As formações de nuvens por convecção podem resultar em volumes elevados de chuva em curtos períodos, muitas vezes não antecipados em projeções de longo prazo. Estes eventos isolados podem acumular entre 100 mm e 200 mm em poucas horas, acompanhados de temporais.
No Norte do país, inicia-se o chamado inverno amazônico, que vai de dezembro a meados de maio. Neste período, espera-se que cerca de 60% a 70% das chuvas anuais ocorram, embora o fenômeno El Niño possa influenciar uma diminuição desses índices. No entanto, projeções indicam um aumento das precipitações em diversas áreas do Norte, especialmente no Tocantins, Pará e Amazonas. No Amapá, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve trazer chuvas volumosas.
O Nordeste também espera chuvas abundantes em partes da região, com possibilidade de acumulados excessivos e riscos de inundações, principalmente na Bahia, Maranhão e Piauí.
No Centro-Oeste, as chuvas serão mais frequentes com pancadas intercaladas por períodos de sol, resultando em volumes altos em alguns locais. Mato Grosso e Goiás devem registrar os maiores acumulados, variando entre 100 mm e 300 mm.
O Sudeste terá um padrão climático semelhante ao do Centro-Oeste, com chuvas isoladas e frequentes. Minas Gerais deve receber os maiores volumes, especialmente em sua região central e norte, onde há necessidade de chuvas mais volumosas devido a uma seca severa.
No Sul, a distribuição das chuvas será bastante variável. Santa Catarina e Rio Grande do Sul tendem a registrar maiores volumes, enquanto o Paraná, mais próximo a São Paulo, terá precipitações mais irregulares e abaixo da média.
Estas previsões reforçam a importância de medidas de precaução e planejamento, especialmente em áreas propensas a alagamentos e deslizamentos, diante deste cenário de chuvas intensas em grande parte do Brasil.
