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Florianópolis investe no combate à gripe com monitoramento e ampla oferta de imunização

A cobertura vacinal contra a influenza ainda está abaixo do esperado na Capital, alerta gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis – Foto: Leonardo Sousa/Prefeitura Municipal de Florianópolis

O outono e a chegada de uma frente fria derrubam as temperaturas nesta semana, previsão que intensifica o alerta para a prevenção e importância dos cuidados com a saúde e as doenças respiratórias, que historicamente aumentam nesta época.

Em Florianópolis, neste ano, de cada cem internações por síndrome respiratória, 25 são por Covid e dez por influenza, apontam dados da prefeitura. Em 2022, neste mesmo período, de cada cem pessoas internadas, 56 tinham quadro de Covid e de dois a três por influenza, o que indica que, com a redução das internações por COVID, o influenza volta a preocupar.

A realidade no município reflete o cenário no Estado, já que os casos de gripe que evoluíram para gravidade, sendo necessária hospitalização, tiveram um aumento de 56% em 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com Dive-SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina). Somente neste ano, foram notificados 245 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por influenza até o início do mês de maio, enquanto no mesmo período do ano passado foram 157.

Apesar destes números, a cobertura vacinal contra a influenza ainda está bem abaixo do esperado na Capital, alerta Ana Vidor, gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis.

Entre os grupos prioritários, a cobertura vacinal de crianças de zero a 5 anos  é de menos de 10% na Capital, “que é uma faixa etária que está em idade escolar, de pré-escola, que costumam estar mais expostos e ter mais risco de complicação”, explica Ana.

Entre as gestantes, este índice está em torno de 13%, puérperas 8,9%, professores 35% e entre os idosos, considerados a população mais prioritária entre os grupos de risco para a influenza, a cobertura vacinal ainda está em 37%.

Queda na procura foi registrada principalmente nos últimos dois anos

Foto: Mateus Vargas/Prefeitura Municipal de Florianópolis

A gerente de Vigilância Epidemiológica explica que, em 2020, com aumento de doenças respiratórias pelo início da pandemia, foi muito alta a procura pela vacina e essa cobertura na cidade. Já em 2021, quando o município imunizou a população para a Covid e influenza ao mesmo tempo, a cobertura foi um pouco mais alta, mas não correspondeu à meta mais adequada da administração municipal no grupo de gestantes e crianças.

“Agora, neste ano, o índice está muito parecido com o do ano passado, que havia sido o pior ano da série histórica. Então, principalmente nesses últimos dois anos, estamos observando uma queda mais intensa.  Nunca vacinamos tão pouco”, afirma a especialista.

Um dos motivos, segundo ela, é ainda a maior preocupação com a Covid em relação à gripe.

“Passamos por uma pandemia, quando a apreensão e medo relacionados a uma nova doença, que matou muita gente no mundo todo, eram muito altos. Assim, a preocupação com a gripe, pelo que indicam os números e os relatos que recebemos aqui na saúde, acabou ficando em segundo plano, mesmo entre os grupos prioritários. Ainda hoje a procura pela vacina contra a Covid é maior do que a pela prevenção à influenza. No entanto, no outono a circulação da dos vírus respiratórios está bem forte e esta proteção é fundamental, principalmente entre a população prioritária, mas é importante que todos tomem a vacina, a imunização está aberta a toda a população”, ressalta Ana.

Proteção contra os dois vírus que mais causam complicações

Foto: Mateus Vargas/Prefeitura Municipal de Florianópolis

A importância da vacina se acentua ainda pelo aumento dos casos de dengue no Estado.

“A pessoa pode pegar dengue, ter sua imunidade reduzida e acabar contraindo uma doença respiratória na sequência. Não temos como nos proteger de todos os vírus que circulam, mas para os dois principais, que mais causam internação e complicação respiratória, da Covid e Influenza, temos vacina, então quem ainda não se imunizou não apenas contra a Influenza, mas também com a bivalente é importante se vacinar, para se proteger destas novas cepas do coronavírus que circulam no momento.  A influenza também tem tido muitos registros de circulação no sul do país e principalmente aqui em Florianópolis”, alerta Ana.

Com tantos vírus circulando na região, muitos sintomas se confundem, como febre, dor de cabeça, dores no corpo, dor de garganta, e é difícil saber se o diagnóstico é de Covid, Influenza ou dengue. Por isso, a Prefeitura de Florianópolis orienta a população a procurar o Alô Saúde Floripa ou uma das unidades básicas de saúde ou as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

Para realizar exames para Dengue e Covid, também estão disponíveis os postos de coleta do Lamuf (Laboratório de Saúde Pública de Florianópolis). Basta pegar as requisições dos exames, ir até o local e fazer a coleta.  Os locais de coleta para Covid e para Dengue estão disponíveis na sala de Situação da Gerência de Vigilância Epidemiológica.

Postos de coleta do Lamuf:

Testagem dengue  

  • Policlínica Centro – Equipe de Técnicos de Enfermagem Policlínica;
  • Policlínica Continente – Equipe de Técnicos de Enfermagem Policlínica;
  • Policlínica Norte – Equipe de Técnicos de Enfermagem Policlínica;
  • Policlínica Sul – Equipe de Técnicos de Enfermagem Policlínica.

Testagem Covid

  • CTD Norte – Francisco Faustino Martins, auditório CS Canasvieiras, ao lado da UPA Norte
  • CTD Continente – Araci Vaz Callado, 742, Estreito (Lamuf)
  • CTD Sul – rua Vereador Osvaldo Bittencourt, S/N, auditório do CS Carianos

Monitoramento dos vírus em circulação

Ana Vidor explica que a vigilância da Influenza é realizada nas unidades Sentinela no País. A UPA Sul de Florianópolis é uma unidade Sentinela do sistema nacional. Semanalmente, no local, são feitos testes com pelo menos cinco pessoas com sintoma respiratório aleatório. Desta forma, são identificados os vírus que estão circulando na cidade.

“Por isso sabemos que também tem bastante vírus sincicial circulando. Para montar esse panorama, reunimos os dados do Sentinela, das informações hospitalares e também recebemos as informações da rede privada que nos são enviadas”, afirma a gerente de Vigilância Epidemiológica.

Onde tomar a vacina contra a gripe em Florianópolis

Para tomar a vacina da gripe em Florianópolis basta procurar qualquer sala de vacina do município, os postos de saúde, a van itinerante que percorre os bairros  e o Espaço Imuniza Floripa, que fica dentro da Policlínica da Mulher e da Criança e atende todas as pessoas, de todas as idades.

Confira os pontos de vacinação

Distrito Continente (7h às 17h)

  • Coloninha, Abraão, Balneário e van no Parque de Coqueiros – 9h às 18h

Distrito Sul  (7h às 17h)

  • Alto Ribeirão, Armação, Costeira, Carianos, Campeche, Caieira, Lagoa da Conceição, Morro das Pedras, Ribeirão da Ilha e Tapera.

Distrito Centro

  • Terça- feira (11/04) e quinta-feira (13/04/), van da Vacinação no TICEN – 9h às 18h;
  • Todos os Centros de Saúde, das 07h às 17h, exceto CS Prainha;
  • Espaço Imuniza Floripa – Policlínica da mulher e da criança – 07h às 19h

Distrito Norte

  • Todos os Centros de Saúde (conferir horário de abertura no site da PMF – pmf.sc.gov.br

Além disso, nos finais de semana, a Prefeitura de Florianópolis tem a van itinerante que percorre os bairros do município.

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