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Ministério Público vai investigar supostos medicamentos falsos na Hof Clinic de Florianópolis

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) instaurou um inquérito civil para investigar a Hof Clinic de Florianópolis, do dentista Anderson Silva. A investigação, segundo documento oficial do MP, começou após denúncia e apreensão de supostos medicamentos falsos. A clínica está fechada desde o último dia 4, quando o Procon de Florianópolis suspendeu as atividades do local e apreendeu produtos.

MP vai investigar supostos medicamentos falsos na HOF Clinic – Foto: Reprodução/Google Street View/ND

Segundo o MP, a intenção é investigar a suposta irregularidade nos produtos que podem não estar registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O inquérito civil vai investigar não só a filial de Florianópolis como todas as outras filiais da empresa.

Segundo o site oficial da Hof Clinic, há sedes da empresa em Balneário Camboriú, Barra da Tijuca (RJ), Taubaté (SP) e Belo Horizonte (MG).

Questionado, o proprietário Anderson Silva não respondeu à reportagem sobre o assunto. O espaço segue aberto.

Análise dos produtos em andamento

O procedimento do MP leva como base a fiscalização feita pela Vigilância Sanitária e o Procon de Florianópolis realizada em duas datas, no dia 27 de abril e no dia 4 de maio, data em que a clínica foi fechada. De acordo com a documentação emitida pelas pastas, há evidências de falsificação dos medicamentos. No entanto, a análise dos produtos ainda não foi concluída.

Segundo a Vigilância foram 43 caixas apreendidas com produtos adulterados. Dentre elas, 36 caixas com duas seringas cada e sete caixas com uma seringa, além de 20 medicamentos manipulados.

Relatório da Vigilância Sanitária de Florianópolis fotografou as seringas supostamente adulteradas – Foto: Reprodução/MPSC/ND

As práticas irregulares, segundo o órgão, funcionavam da seguinte maneira: a clínica comprava um produto considerado de alto luxo para realizar harmonização facial, mas preenchia as seringas com outro produto, de má qualidade, e cobrava como se estivesse aplicando o produto original.

Além desta irregularidade, os fiscais apreenderam 20 caixas de medicamentos manipulados. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cada medicamento manipulado é individual e deve ser prescrito para uma pessoa específica, conforme avaliação, e não deve ser usado de maneira genérica como era feito na clínica.

A notícia sobre o inquérito foi encaminhada também ao CRO-SC (Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina) que deverá indicar as medidas do órgão contra o dentista em até 20 dias.

MP analisa vídeo

Além das informações sobre as supostas irregularidades nos medicamentos, o Ministério Público anexou ao processo um vídeo no qual o dentista chama uma fiscal da Vigilância Sanitária de Florianópolis de burra, define os profissionais como “bando de idiota”, além de criticar jornalistas que noticiaram a fiscalização em sua clínica.

Confira este trecho do documento:

 

Documento mostra pedido de investigação contra Anderson Silva – Foto: Reprodução/MPSC/ND

Confira o vídeo:

O que disse Anderson Silva sobre a suspensão

Na data da suspensão da clínica, em 4 de maio, em entrevista à repórter Daniela Ceccon, Anderson Silva disse que não há irregularidades na clínica, e que não foi informado oficialmente sobre nenhuma das acusações.

“O que o Procon nos pediu foi a nota fiscal das caixas que foram encontradas, as notas fiscais foram apresentadas. Não têm nenhum produto dentro da minha empresa sem nota fiscal, então eu faço questão sempre de deixar as portas abertas. Infelizmente não entregam nenhum documento com informações para que a gente possa se defender”, fala.

Segundo o profissional, a única irregularidade no local foi o descarte de algumas gases sujas de sangue descartadas em lixo comum. “Esse processo já foi adequado. Somos uma empresa que faz 150 atendimentos ao dia. Com toda a certeza esse mundaréu de acusações não acontece”, finalizou.

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