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Rio de Janeiro decreta emergência por dengue e inaugura polos de atendimento a pacientes

Agente municipal de saúde do Rio de Janeiro inspeciona um antigo armazém em busca de água para que poderia servir como potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue

Agente municipal de saúde do Rio de Janeiro inspeciona um antigo armazém em busca de água parada – Ricardo Moraes/Reuters

Prefeitura criou centro de operações para conter avanço da doença; cidade já registrou mais de 10 mil casos

O Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira (5) estado de emergência de saúde pública em decorrência do aumento dos casos de dengue na capital fluminense. De acordo com a prefeitura, a cidade já registrou mais de 10 mil casos da doença só neste início de ano.

O decreto foi publicado no Diário Oficial do Rio. Ele determina a criação de um centro de operações de emergência para monitorar o avanço da dengue na cidade. Quem ficará à frente desse monitoramento e do plano de contingência é a Secretaria Municipal de Saúde, encabeçada pelo deputado federal Daniel Soranz (PSD-RJ).

Agente municipal de saúde do Rio de Janeiro inspeciona um antigo armazém em busca de água para que poderia servir como potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue
Agente municipal de saúde do Rio de Janeiro inspeciona um antigo armazém em busca de água parada – Ricardo Moraes/Reuters
Segundo o decreto, serão abertos 10 polos de atendimento para a doença distribuídos por toda cidade. Os três primeiros foram inaugurados nesta segunda em Curicica, Campo Grande e Santa Cruz, bairros da zona oeste do Rio.

A secretaria informou que outros serão abertos gradativamente, conforme o crescimento do número de casos. Eles funcionarão nas dependências de hospitais e unidades de atenção primária e contarão com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, profissionais responsáveis pelo diagnóstico e assistência dos pacientes com dengue.

Os polos vão funcionar das 7h às 19h, mas durante o Carnaval ficarão abertos ininterruptamente.

O Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue, conforme anunciou o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), na última sexta-feira (2). O número de internações por causa da doença chegou a 362 em janeiro. É o maior registro da série histórica iniciada em 1974.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de incidência de dengue é de 160,68 por 100 mil habitantes. O número equivale a quase metade de todos os 22.959 registrados de 2023.

O decreto publicado nesta segunda também prevê a reserva de leitos nos hospitais da rede municipal para pacientes com dengue. Carros fumacê —que lançam inseticida contra o mosquito aedes aegypti, vetor da doença— vão circular com mais frequência nas áreas com maior incidência da doença. Na sexta-feira (2), a prefeitura anunciou que usará 16 veículos do tipo.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a zona oeste é a região com a maior concentração de casos. Os bairros mais afetados são Campo Grande, Santíssimo, Guaratiba, Santa Cruz, Paciência e Sepetiba.

Para evitar focos do mosquito em imóveis fechados ou abandonados, o decreto de emergência autoriza a entrada compulsória de agentes públicos nestes locais. Moradores podem denunciar possíveis focos através do canal 1746, da prefeitura.

A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é de que a população evite água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas, entre outros. A água parada e limpa serve como local para que o mosquito vetor da doença deposite seus ovos.

É também recomendado limpar periodicamente locais como lixeiras, ralos, bebedouros de animais e outros objetos que possam acumular água, além de não despejar lixo em terrenos baldios e outros locais inadequados.

A orientação para quem apresentar os sintomas da doença é procurar atendimento médico. Os sintomas são dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, além de febre alta, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo.

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