• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

    Social - Repositório

VÍDEO: Renato Cariani ‘conta tudo’ em depoimento para PF sobre suposto tráfico de drogas

Renato Cariani, conhecido como “personal dos famosos”, foi acusado pela PF (Polícia Federal) após ser investigado desde março de 2023 sobre desvios de materiais químicos de sua empresa para traficantes fabricarem drogas. Agora, o programa Domingo Espetacular, da Record TV, teve acesso exclusivo ao depoimento do influenciador.

Renato Carini foi investigado desde março de 2023

Renato Cariani conta tudo para PF – Foto: @renato_cariani/Instagram/Reprodução/ND

No depoimento, que demorou mais de 3 horas, Cariani respondeu aos questionamentos da PF sobre pessoas que supostamente trabalhavam em sua empresa, transações financeiras e parcerias com outras marcas.

Sacos de ácido bórico com a marca da empresa de Renato Cariani, a Anidrol, foram encontrados durante uma operação em Praia Grande (SP) em dezembro de 2023. Sobre o assunto, o influenciador declarou em seu depoimento:

“Doutor, o senhor acha que eu e a minha empresa iríamos enviar sacarias originais se eu tivesse noção de que esse produto teria fins ilícitos?”, respondeu à PF.

O amigo de Renato Cariani

No entanto, os policiais afirmaram que Renato Cariani saberia sim quais seriam os fins para os sacos encontrados em Praia Grande. Na investigação, descobriu-se que a casa onde ficavam os produtos pertencia a um homem que trabalhava para Cariani, Fábio Espindola.

“Além de conhecê-lo, ele faz parte do meu ciclo de amizades. É meu amigo”, disse Cariani.

A Polícia Federal prendeu Fábio Espindola em maio de 2023 em uma operação. O homem foi preso sob acusação de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital. Ele também respondeu a inquérito por envolvimento com uma quadrilha de tráfico de cocaína em Minas Gerais.

Em novembro de 2023, Espindola conseguiu liberdade provisória e é monitorado hoje por tornozeleira eletrônica.

Renato Cariani disse que não era só ele amigo do Fábio, mas que todas as pessoas que moravam no mesmo condomínio.

O empresário confessou que existia uma suspeita em torno do funcionário.

“A minha esposa e a esposa dele eram muito amigas, mas minha esposa nunca perguntou nada para não causar vergonha. A suspeita era de lavagem de dinheiro”, disse.

Foi aí que a história começou a mudar. Segundo a PF, foi Espindola que comprou 12 toneladas de produtos químicos da Anidrol se passando por um funcionário da farmacêutica Astrazênica. Esta compra teria sido feita a mando do crime organizado. No entanto, este funcionário nunca foi de fato da Astrazênica, segundo a empresa.

Quando questionado sobre o funcionário, Cariani deu o nome de uma pessoa com CPF que já morreu.

Entre 2015 e 2019, foram R$ 3,5 milhões movimentados entre a empresa do influenciador e o suposto funcionário da Astrazênica.

Produtos químicos na mão do tráfico

Na investigação, a PF afirmou que os produtos apreendidos serviam de base para a fabricação de outras drogas, como o crack, por exemplo. É então que os agentes associam a operação com a Cracolândia, em São Paulo.

Confira o depoimento completo:

Adicionar aos favoritos o Link permanente.