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‘Não cabe composição (política) em decisões técnicas’, diz presidente do Ibama sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama Reprodução/Agência O Globo

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou nesta terça-feira, ao chegar no Ministério da Casa Civil para reunião sobre a exploração de petróleo na região da Foz do Rio Amazonas, que não cabe composição política em decisões técnicas.

– Eu emito 3.000 licenças por ano, não tenho como ficar em cada licença chamando todas as partes, buscando uma composição, porque não cabe composição (política) em decisões que são técnicas. Muitas vezes a gente vai tomar decisões que vão agradar um grupo de pessoas, desagradar outro grupo de pessoas.

Devem participar da reunião também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), além do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Na chegada ao Palácio do Planalto, ainda disse ainda ter “certeza que a questão técnica vai imperar” e que pretendia na reunião esclarecer “os pontos relacionados ao licenciamento”.

– Acho que a gente tem até aqui é apenas um mal-entendido.

Na semana passada, o Ibama rejeitou o pedido de licença ambiental feito pela Petrobras para pesquisar a existência de petróelo na região.

O presidente do Ibama lembrou que o órgão concedeu este ano 23 licenças ambientais para a Petrobras.

– O Ibama faz esse trabalho há 34 anos e isso vai acontecer daqui para frente, teremos grandes licenciamentos neste ano e muitos casos a licença será favorável e outros tantos será negativa. É do jogo, faz parte do sistema de licenciamento ambiental , a gente poder fazer uma boa avaliação e tomar a decisão da melhor forma.

Rodrigo Agostinho ainda afirmou que o “Ibama entende as questões econômicos e sociais presentes”, mas que é “obrigado por lei a se debruçar sobre os aspectos ambientais”.

Também disse que o Ibama “não se sentiu pressionado em momento nenhum”.

– O governo tem um compromisso muito sério com a sustentabilidade.

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