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PSOL quer investigação de corregedor indicado por Tarcísio que esteve em reunião golpista de Bolsonaro

O então ministro Wagner do Rosário disse que o órgão deveria atuar para dar força à atuação crítica dos militares ao sistema eleitoral
Frame de vídeos apreendidos pela Polícia Federal  no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro  (PL), mostram uma reunião em que o ex-presidente convoca seus ministros a fazerem "alguma coisa" antes das eleições  presidenciais de 2022 para impedir a vitória de Lula

Vídeo apreendido pela Polícia Federal mostra uma reunião em que Jair Bolsonaro convoca seus ministros a fazerem ‘alguma coisa’ antes das eleições de 2022 para impedir a vitória de Lula – Reprodução/Polícia Federal

A Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), acionou o Ministério Público Federal (MPF) para pedir que o ex-controlador-geral da União Wagner do Rosário seja investigado por sua participação na reunião com teor golpista realizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes das eleições de 2022.
Rosário é hoje chefe da Controladoria-Geral do Estado de São Paulo, após ser indicado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A representação protocolada no MPF também pede que ele seja afastado de suas funções atuais.
Em julho de 2022, Rosário estava à frente da Controladoria-Geral da União (CGU) e participou da reunião com Bolsonaro e membros do alto escalão do governo em que foram discutidos cenários para contestar a lisura das eleições.
No encontro, ele chamou de “uma merda” um relatório técnico do órgão que não encontrou fraude no sistema de votação.
As parlamentares do PSOL argumentam que a participação e as falas de Rosário na reunião afrontam o Estado democrático de Direito.
“Ele utilizou de seu cargo para tentar fraudar o processo eleitoral e para fins privados, bem como a sua nomeação posterior como corregedor-geral do estado viola o patrimônio público e a moralidade administrativa, o que enseja a investigação”, diz o documento.
O vídeo da reunião foi divulgado após a deflagração da operação da Polícia Federal que teve como alvo Bolsonaro e militares do seu entorno. No encontro, o ex-mandatário questiona as urnas eletrônicas e fala de opções se Lula (PT) ganhasse as eleições.
Na gravação, o ex-ministro da CGU diz que o órgão deveria atuar em conjunto com a Polícia Federal e as Forças Armadas para dar força à atuação crítica dos militares ao sistema eleitoral. “Aí já não é mais as Forças Armadas falando. São três instituições. E a gente tem que se preparar para atuar em força-tarefa nesse negócio”, afirmou.
Rosário também mencionou um relatório da CGU, concluído em dezembro de 2022. “Eu recebi o último relatório de fiscalização […] e não tive coragem de mandar. O relatório estava horrível, uma merda, não falava nada com nada (…)”, disse ele.
O relatório da CGU não identificou nenhuma fraude no sistema de votação.
Procurado pela Folha, o ex-ministro disse, em nota, que a sua fala “teve como objetivo a garantia de que as eleições transcorressem com normalidade, e que houvesse fiscalização que garantisse plena segurança, transparência e confiabilidade para o processo eleitoral”.
“Qualquer outra leitura acerca do que foi dito trata-se de mera ilação”, afirmou ainda.
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