O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, durante o julgamento de fraude na Suprema Corte do Estado de Nova York. Juiz do caso ordenou que Trump pague quase US$ 355 milhões em multa depois de considerá-lo responsável por fraude e proibi-lo de administrar negócios no estado de Nova York por três anos –
Ex-presidente americano recorre em processo sobre fraude empresarial com o argumento de que caso não trouxe prejuízos reais a ninguém
A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, disse na terça-feira (20) que está preparada para apreender os bens de Donald Trump, incluindo seus arranha-céus, se ele não cumprir a decisão de pagar uma multa de US$ 355 milhões imposta em julgamento por fraude empresarial.
“Se ele não tiver fundos para pagar a sentença, então buscaremos mecanismos de execução da sentença no tribunal e pediremos ao juiz para apreender seus bens”, disse James à ABC News.
Um juiz de Nova York ordenou na semana passada que Trump, ex-presidente republicano e favorito à indicação de seu partido à Casa Branca, pagasse a multa depois de decidir que ele cometeu fraudes repetidas e persistentes, superestimando seu patrimônio líquido em até US$ 3,6 bilhões por ano para obter melhores termos de empréstimo.
Trump nega irregularidade e recorre da multa. Ele acusa James, ligada ao Partido Democrata,a, de parcialidade.
O recurso de Trump pode se concentrar na alegação de que não houve vítimas reais da conduta no caso. Mas James disse à ABC que está confiante e declarou que “fraudes financeiras não são crimes sem vítimas”. “Não foi apenas um erro simples, uma pequena omissão, as variações foram amplamente exageradas, e a extensão da fraude foi impressionante”, afirmou.
