A defesa do projeto de construção de uma nova rodovia, paralela à BR-101, entre Biguaçu e Joinville, foi uma das decisões do Fórum CNT de Debates, promovido pela Confederação Nacional dos Transportes, com o apoio da Fetrancesc.
O evento contou com a participação das principais lideranças empresariais e autoridades ligadas à infraestrutura no Brasil e em Santa Catarina.
Fórum CNT de Debates busca solução para infraestrutura no Estado – Foto: Fretancesc
O presidente da Federação, Dagnor Schneider, fez um diagnóstico contundente: “Temos os piores níveis de serviço na BR-101 norte com as piores avaliações de fluidez do trânsito. Isso impacta em R$ 550 milhões por ano em custo adicional ao setor de transporte”.
E defendeu como inadiável a continuidade dos estudos sobre o projeto de uma rodovia paralela à BR-101 no norte do Estado.
O deputado federal Valdir Cobalchini, que já foi secretário dos Transportes, ressaltou, também, que Santa Catarina tem apenas uma rodovia totalmente duplicada.
Os oradores enfatizaram, mais uma vez, que os maiores desafios de infraestrutura e logística de Santa Catarina estão justamente na BR-101 norte. É a principal rota turística e econômica do Estado, dando acesso aos principais e mais movimentados portos. É, ainda, considerada perigosa e lenta, com pesados gargalos nas cidades mais habitadas da região.
Os números não deixam dúvidas: “Por ela, escoam 68% do PIB catarinense, o equivalente a US$ 38,6 bilhões, entre exportações e importações”.
O maior entrave ao desenvolvimento catarinense é conhecido há mais de uma década. E, a cada ano, quanto mais se fala e se critica a dura realidade, mais o problema se agrava.
